Alegrete em busca de ventos para impulsionar o futuro

Os ventos favoráveis à energia eólica no Rio Grande do Sul estão abrindo novas oportunidades. Essa fonte de energia renovável já é a segunda mais competitiva no país, atrás apenas da hidrelétrica.
Pensando nisso, que o vereador Zé Paulo (PT), vice-presidente da Câmara Municipal, juntamente com a vice-prefeita de Alegrete, Preta Mulazzani, estão empenhados em que o nosso Município também usufrua desta tecnologia. Eles estiveram na última segunda-feira  no lançamento do maior complexo de geração eólica da América Latina, em Santa Vitoria do Palmar.
 
“No mês passado, buscamos e tivemos a confirmação da participação de Alegrete na Associação dos Municípios com Potencial Eólico do RS. Este foi o primeiro e um importante passo dado”, informa.
 
Por sua vez, o vereador Zé Paulo defende que as prefeituras precisam estar integradas nesta luta. “O prefeito Erasmo e a vice Preta, estão muito entusiasmados. O RS é o único estado do país que tem todas as condições para formar um mercado livre completo para investimentos eólicos “, afirmou, referindo-se à alta incidência de ventos no território gaúcho.
“Empreendimentos como os que vimos em Santa Vitoria,  acabam impactando de forma muito positiva na economia dos municípios, pois geram empregos, movimentam o comércio local e reforçam a renda dos proprietários das terras onde os aerogeradores são instalados”, ponderou.
 
Os governos Federal e Estadual têm proporcionado importantes investimentos para a produção de energia limpa, na ordem R$ 49 bilhões para o Brasil, sendo 8 bilhões apenas no Rio Grande do Sul. As cidades de Santa Vitória do Palmar e Chuí receberão um dos maiores complexos eólicos da América Latina: o Campos Neutrais. O empreendimento da Eletrosul reúne três grandes parques: Geribatu, Chuí e Hermenegildo. Em conjunto, o trio soma 583 megawatts (MW) de capacidade instalada, o suficiente para abastecer uma cidade com 3,4 milhões habitantes.
 
– Trata-se de uma luta de longo prazo, argumenta o vereador. Zé Paulo explica que apenas para o monitoramento dos ventos, são três anos. “Há dez anos, chamaram o prefeito de Santa Vitória do palmar de louco. Hoje, o Município está construindo o maior Parque Eólico da América do Sul. Nós estamos plantando as primeiras sementes. Vamos buscar as parcerias para monitorar os ventos, garante Zé Paulo.
 
A vice-prefeita Preta alerta que para concretização dos dados e obtenção dos benefícios, há uma série de desafios que exigem a participação conjunta de vários atores: governo, legislativo, empresas públicas e privadas, universidades e a sociedade.
 FOTOS:
01)Complexo Eólico Campos Neutrais…   
02)Vice-prefeita Preta Mulazzani, presidente da Eletrosul, Eurides Luiz Mescolotto, e o vereador Zé Paulo.
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Crédito: Vanessa Barcelos