O candidato mais votado para representar o Rio Grande do Sul na Câmara Federal é Luis Carlos Heinze (PP), que no início do ano havia se referido a índios, quilombolas e homossexuais como “tudo o que não presta”.
Heinze recebeu 162 mil votos, cerca de três mil a mais que o segundo colocado, Danrlei de Deus (PSD), metade da dobradinha que a torcida gremista lançou à política neste domingo — Jardel (PSD) irá para a Assembleia Legislativa. Covatti Filho (PP) conseguiu ser reconhecido como sucessor do pai, Vilson Covatti, e recebeu mais de 115 mil votos.
A apuração trouxe como surpresa a confirmação de que o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PMDB) e a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) não ficaram entre os escolhidos para legislar em Brasília. Outros célebres não eleitos foram Ronaldo Zulke (PT), José Otávio Germano (PP), Beto Grill (PSB), Mano Changes (PP) e Ivar Pavan (PT).