Mais uma audiência de conciliação entre MP e Prefeitura, sobre a ponte, acaba sem acordo

A ação civil movida pelo Ministério Público contra o Município, envolvendo o fluxo de ônibus na ponte, teve mais um capítulo nesta sexta-feira (18).

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Presidida pelo Juiz Francisco Luís Morsh, a ação de conciliação tentou encontrar uma solução para o transporte público com a interdição da ponte Borges de Medeiros.

Representando o Ministério Público a promotora ,Júlia Flores Schutt, manteve a posição de que a ponte continuará interditada e que as  empresas busquem uma solução para atender as demandas dos usuários do transporte público.

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Estiveram presentes os diretores das empresas Vaucher e Nogueira Transportes acompanhados do advogado Fábio Boeira.

O prefeito Erasmo Guterres, a vice prefeita Maria de Fátima Mulazzani, Procurador Geral do Município e o secretario de segurança Claudio Maglioli, também estiveram presentes.

Foram debatidas as alternativas para atender a população quantos aos horários dos coletivos. Tanto os diretores Gilson Vaucher e João Nogueira, expuseram os custos atuais pela rota da BR 290 e alegaram que o desvio está ficando insustentável.

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Para o Prefeito Erasmo, tem que se buscar uma solução a curto prazo e confirmou que o Executivo vai apresentar uma proposta para o transporte público.

O secretário Maglioli levantou a possibilidade de aumentar o número de coletivos em horários de “pique”, e nos demais horários, fixar uma nova tabela com horários diferenciados.

A Promotora Júlia Flores foi categórica em afirmar que a ponte não será liberada e que as empresas devem estudar alternativas para que os usuários sejam transportados, quem sabe, num veículo menor para, assim, passarem a ponte.

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Foram levantados várias possibilidades, mas nenhuma demoveu o MP de liberar o fluxo de ônibus na ponte.

Para o juiz Francisco Morsh, é preciso um entendimento entre as partes para que sejam contemplados os interesses da maioria.

Diante da situação, a audiência de conciliação foi encerrada um pouco antes das 16 horas com o agendamento de uma nova audiência para o dia 16 de janeiro.

Ficou acordado que Prefeitura e transportadores deverão apresentar propostas e estudos acerca de custos, horários e viabilidade financeira.