Para cuidar da saúde, diabético participa de sua 16ª Maratona

Segundo a Organização Mundial da Saúde382 milhões de pessoas no mundo tem diabetes. Só no Brasil, a doença atinge 7,4% da população.Emerson Bisan faz parte desse número, mas não do grupo que se acomodou com adoença. O corredor descobriu ser portador de diabetes do tipo 1 ainda jovem, mas não se rendeu.

– Comecei a sentir muita sede e muito sono. Eu tinha 21 anos, acabei desconfiando e fui fazer os exames – conta Emerson, que na época recebeu a confirmação de diabetes.

A doença ocorre porque o pâncreas não produz insulina suficiente para manter o organismo saudável. A insulina é um hormônio essencial para que a energia dos alimentos chegue em doses corretas a todas as células do corpo. Mas se o pâncreas do Emerson é limitado, o corredor é o contraponto. Adepto das corridas, Emerson já participou daMaratona Internacional de São Paulo 16 vezes.

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bisan– Por me dar bem durante as provas e nunca ter tido nenhum problema eu acabei virando referência no controle da diabetes combinando com a corrida. Então se criou um ponto de encontro do corredor com diabetes aqui em São Paulo – diz Emerson.

bisanE é nesse encontro que todos aprendem a não perderem o ritmo. Até o mesmo o exame comum a todos os diabéticos que mede a taxa de glicose (açúcar) no sangue entra no clima. Tão importante para o controle da saúde, principalmente durante uma prova longa como a de São Paulo, o exame é feito sem que os corredores parem.

– A gente tira o aparelhinho do bolso, faz a medição e continua correndo quase sem parar. A gente coloca na tira uma gota mínima de sangue e em cinco segundos sai o resultado. Aí a gente analisa o resultado e toma a decisão que precisa tomar. Ou faz uso de medicamento ou faz a ingestão de carboidrato para equilibrar a glicemia – explica Emerson.
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Fonte: Globoesportes