Visita à obras marca os 38 anos do Polo Educacional do Jacaquá

O aniversário de 38 anos da Escola Municipal de Educação Básica Costa Leite, na localidade do Jacaquá, foi comemorado nesta terça-feira (23) com a descentralização da Câmara de Alegrete e a visita pela Administração Municipal das obras de ampliação do espaço físico da escola. Com presença da vice-prefeita Preta Mulazzani, do secretário de educação e cultura Jorge Sitó, da presidenta do Legislativo, Judete Ferrari, e vereadores Roger Severo e Iva Aquino, além do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alegrete, Jesus Dorneles, a comunidade escolar promoveu uma feira de ciência e uma mesa para discussão dos rumos da escola coordenada pelo diretor Benhur Leal.

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Com a aplicação de 421 mil reais em recursos próprios, o novo prédio terá 288 m², o que inclui duas salas de aula, três banheiros (um deles adaptado), cozinha, refeitório, despensa, depósito e biblioteca. investimento nasceu da reivindicação da comunidade, lembrou Sitó: “o investimento na qualidade da estrutura é de fundamental importância para manter as pessoas sonhando e desenvolvendo sua vida no campo”.

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A primeira etapa da obra já alcança 60%, estando previsto uma nova licitação para o segundo pavimento com mais seis salas de aulas e dois banheiros, além de calçada de acesso e paisagismo. Segundo Roger Severo, “o Jacaquá vai ser um dos melhores polos educacionais de Alegrete”. Judete Ferrari ressaltou a mobilização pela melhoria: “é uma comunidade que se unifica em torno de suas pautas, senão não estaria comemorando este novo prédio”.

Pólo do Jacaquá

O líder sindical Jesus Dorneles informou quanto ao Plano Safra da Agricultura Familiar, regulamentação do Cadastro Ambiental Rural para o Bioma Pampa, legislação das agroindústrias familiares, dentre outras questões recentes, para concluir: “só fica no campo quem tem renda, em uma propriedade viável em condições de crescer”.

Saudando a direção e comunidade da EMEB Costa Leite pelo aniversário, Preta Mulazzani falou da felicidade em ver a obra em andamento após tantos anos de reivindicação. “O governo tem que ter a sensibilidade de perceber que, não só o número de alunos que atinge, mas também o que representa o espaço para a comunidade. Tem que programar e planejar”, garante.

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FOTOS: Paulo André Dutra