
A situação de insegurança e tristeza causadas pelos últimos meses de pandemia em que muitos perderam a vida, em Alegrete, provoca sentimentos de revolta e desesperança em muitas pessoas.
Por outro lado, nunca houve tantas pessoas clamando a Deus por socorro pedindo cura, na esperança de buscar respostas e se assegurar na fé.
A fé que significa acreditar, requer devoção e até sacrifícios, muita vezes, impensáveis para grande parte das pessoas que buscam tudo com rapidez.
Quando se fala em tempo de Deus , nada mais é do que entender que nada é por acaso e, agora na pandemia, a resposta não vem como todos queríamos.
É neste cenário que entra o cultivo da fé. Como se cuida de uma semente que se põe na terra, muito cuidado, rega-la todo dia, até frutificar. Mas isso exige tempo e dedicação, dizem os religiosos mais devotos.
Com tantas dores e sofrimentos vividos nos últimos meses, o Bispo Enio Bastos lembrou que muitos duvidam do poder de Deus e isso só piora a situação. Por isso, temos que orar e vigiar nossos atos e palavras para podermos entender o que está acontecendo e de como podemos fortalecer e ajudar, observou o religioso.
O poder de Deus é universal e está em todos os seres vivos, lembrou a pastora Lucimar Bastos, e nós humanos somos apenas uma pequena parte desta magnífica criação. Deus permitiu o pecado para que pudéssemos entender a verdade e os propósitos dele na vida de cada um de nós. Quando você se humilha e ora com a alma e entende que isso faz parte de sua evolução, já começa a melhorar, afirma a pastora.
A Bíblia tem todas as respostas e entendimentos para o que estamos passando e ainda vamos enfrentar e quem puder que leia, observou o pastor de intersecção, Elir Oliveira.
-A pandemia nos mostra o que ninguém queria ver e até os rios respiram mais aliviados assim como animais nas matas, neste tempo todo , porque a poluição estava demais assim como os pecados em geral.
Hoje vivemos o tempo de inicio das dores e buscar a palavra de Deus se torna imprescindível, destacou o Bispo que é religioso desde criança.
Vera Soares Pedroso