
Mas, com o aumento da produção de soja no RS, Alegrete entrou neste circuito e dos 65 mil hectares produzidos na safra passada, aumentou para 85 mil ha nesta safra, conforme assessoria de imprensa da EMATER.
E grande parte dos que produzem soja em Alegrete vem de outros municípios gaúchos, visto a grande quantidade de terra agriculturável no Município. Campos que antes se via só gado, hoje já mostram o verde mais escuro da soja, porque o que se cultiva por aqui é exportado e, agora, na pandemia o produto teve alta cotação.
É uma tendência que se incorpora à economia local com boas perspectivas para 2022. O Secretário de Agricultura e Pecuária, Daniel Gindri reafirma que, devido a nossa extensão aumentou a busca por terras no Município e informa que um produtor do Mato Grosso comprou área aqui no Durasnal. Eles também podem investir em arrendamentos de áreas, imóveis, salas comerciais.
Gindri disse que, no entanto, mesmo aumentando a área de soja, não vai diminuir a pecuária e criação de ovelhas. Outro fator importante questionado foi quanto à preservação do Bioma Pampa e APA do Ibirapuitã, ele disse que estarão atentos a estes fatores, visto que o município tem uma vasta extensão e temos que nos desenvolver sem esquecer da preservação ambiental.
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Com o aumento da área de soja, aumentam também os recursos que entram no Município, porque conforme o Prefeito Márcio Amaral, cidades em que a soja domina tem muitos investimentos.
Para produzir é preciso emitir licenças ambientais e os custos de maquinários são elevados.