
Neste momento, a iniciativa é voltada para escolas públicas municipais de ensinos Infantil, Fundamental e Médio. A proposta da Secretaria da Saúde (SES) é implantar um cruzamento dos sistemas de informações da saúde e da educação. Com a vinculação dos bancos de dados, o objetivo é identificar crianças e adolescentes em atraso vacinal.
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Aberto em dezembro do ano passado, o programa já conta com a adesão de 85 municípios. Para a inclusão da Rede Estadual de ensino, será assinado um termo de cooperação entre a SES e a Secretaria da Educação (Seduc).
A chefe da seção de Imunizações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Eliese Denardi Cesar, explicou que esse cruzamento de dados entre as bases da saúde e da educação permite identificar quais escolas têm os melhores e os piores índices de cobertura, permitindo planejar ações direcionadas para as comunidades escolares.
O programa busca ampliar o acesso aos serviços de saúde por meio do compartilhamento de dados, bem como sensibilizar e mobilizar escolas e equipes de saúde para promover a vacinação. O programa tem três eixos de atuação:
- Eixo I: estreitar os laços de parceria entre Estado e municípios, tendo por objetivo ofertar a vacina às crianças e adolescentes.
- Eixo II: implantar o cruzamento de sistemas de informação da saúde e da educação, por meio da vinculação de bancos de dados, objetivando a localização de crianças e adolescentes em atraso vacinal.
- Eixo III: implementar ações de imunizações, conforme cronograma, estratégia e local a ser estabelecido a partir da parceria entre saúde e educação.
O Sistema de Informação Imuniza (SIE) tem como objetivo facilitar a busca ativa por alunos com carteiras de vacinação incompletas, visando aumentar as coberturas vacinais de crianças e adolescentes. Na plataforma, o gestor escolar pode cadastrar as escolas sob sua responsabilidade, bem como os alunos matriculados. Com base nesses dados, o sistema processa e informa o status vacinal de cada aluno, indicando se há necessidade de comparecimento a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para regularização do esquema vacinal. Com essas informações em mãos, o gestor pode desenvolver ações de educação em saúde, orientando os alunos sobre a importância da vacinação, com o apoio do Programa Saúde na Escola (PSE) de seu município.
Integrar os sistemas municipais de matrículas ao Imuniza Escola RS é também um dos indicadores para o recebimento de recursos financeiros do Qualifica Vigilância RS, que auxilia as prefeituras com custeio e investimento que qualifiquem e ampliem as ações na vigilância em saúde.
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A participação do município no Imuniza Escola RS é feita mediante assinatura do termo de adesão, que está disponível nos anexos da Portaria SES 773/2024 e no site imunizaescola.saude.rs.gov.br.
Em paralelo a este programa do governo do Estado, os ministérios da Saúde e da Educação lançaram neste mês uma campanha de vacinação com o tema “Vacinação nas Escolas – Ciência e Defesa da Vida”. A campanha começou no dia 14 de abril e segue até 25 de abril, ficando a cargo de cada prefeitura a organização local.
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A campanha disponibiliza para estudantes em atraso vacinal as doses contra febre amarela, tríplice viral, tríplice bacteriana, meningite e HPV, conforme a idade preconizada (até os 15 anos).