Alegrete produz mais de 8 milhões de sacas de arroz e produtividade é inferior a 2023

A colheita do arroz se encerrou com uma produção de 7.162.674,9 toneladas no Rio Grande do Sul. Na safra 2023/2024 foram semeados 900.203 hectares de arroz irrigado, sendo colhidos 851.664,22 hectares que correspondem a 94,61% da área semeada, com uma média de produtividade de 8.410,21 quilos por hectare.

Os dados estão no Relatório Final divulgado, no último dia 14, pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Conforme levantamento do 9º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o município de Alegrete registrou uma produtividade de 8.065 kg/ha, um percentual de 11.85 %, número menor que do ano passado. Em 2023, a safra teve uma produtividade de 9.150kg/ha.

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A safra em Alegrete encerrou com a produção de 8.096.776 sc, onde o técnico do Irga Nilton de Oliveira, reitera que a produtividade foi afetada em virtude das chuvas e o atraso no plantio da semente. No término da colheita a enchente castigou a colheita, o que de certa forma influenciou na produtividade, explicou o profissional.

Ainda estão em processo de colheita 1.548 hectares (0,17%). Com as enchentes registradas no Estado, foram perdidos 46.990,59 hectares, que correspondem a 5,22% da área semeada, e se concentram principalmente na região Central do Estado. Esses dados são levantados semanalmente pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do Irga, junto aos produtores gaúchos, distribuídos pelas regiões arrozeiras do Rio Grande do Sul.

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Na safra 2022/2023 foram semeados 839.972 hectares, com uma produção total de 7.239.000 toneladas.

O presidente do Irga, Rodrigo Machado, destacou que o Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional do grão. “Os dados dessa safra comprovam o que Irga já vem manifestando desde o início de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, garantiu Machado, ao avaliar que os números são muito similares aos da safra passada.

“Os dados trazidos no relatório superam inclusive, com pequena margem, as estimativas que tínhamos antes das enchentes. O que nos dá segurança para manter posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do Estado”, afirmou o secretário interino da Seapi, Márcio Madalena.

Fotos: Riela Fernandes

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