Em 2024, no mês de setembro, esse número cresceu cerca de 2% em relação ao total de novos microempreendedores do ano passado.
O número nacional representa um crescimento em números absolutos de 1,5 milhão de microempreendedores cadastrados em relação a 2023, quando a pesquisa apurou o quantitativo de 13,1 milhões. Em Alegrete, o ramo que mais cresceu no MEI, foi o setor de alimentação unitária; como ambulantes, vendedores de doces e de lancherias no formato de barraquinha, logo atrás, o segmento de doces: como bolos, tortas e sobremesas.
Esta é a segunda edição do levantamento realizado pelo IBGE, que recebe a classificação de Estatística Experimental, e foi feito exclusivamente a partir de diferentes fontes de registros administrativos, sendo eles:
– Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);
– Simples Nacional (SIMEI);
– Cadastro de pessoa física (CPF);
– RAIS (Relação Anual de Informações Sociais);
– CEMPRE (Cadastro Central de Empresas);
– Cadastro Único do Governo Federal (CADÚnico).
Cerca de 69,4% dos MEIs ativos em 2024 se filiaram nos últimos cinco anos. Apenas os filiados em 2023 (2,6 milhões) representam cerca de 1/5 de todos os MEIs. 53,6% dos MEIs são do sexo masculino e 29,9% têm entre 30 e 39 anos de idade
Analisando os aspectos sociodemográficos dos microempreendedores individuais em 2022, 53,6% do total eram homens, enquanto 46,4% eram mulheres. Quando se compara a distribuição por sexo dos MEIs com a do universo das empresas e outras organizações do CEMPRE, no qual a participação feminina era de 45,3% contra 54,7% da masculina entre os assalariados, é possível constatar que as mulheres têm maior representatividade no microempreendedorismo.
Fotos: Alex lopes