Alegrete registra o primeiro caso positivo de dengue em 2025

Na décima semana epidemiológica, a Secretaria de Saúde do município de Alegrete, por meio do setor de epidemiologia, identificou o primeiro caso positivo de dengue no ano de 2025.

Trata-se de uma mulher de 30 anos, com histórico de viagem recente, caracterizando um caso importado. A paciente está em casa e seu quadro é considerado estável.

Segundo Marco Rego, responsável pela análise dos gráficos epidemiológicos, até o momento foram notificados sete casos, sendo seis descartados e um confirmado. Em comparação com anos anteriores, Alegrete registrou 143 casos positivos em 2023 e 44 em 2024. O caso confirmado neste ano é de uma moradora do bairro Capão do Angico, localizado na zona leste da cidade.

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A principal preocupação com casos importados está no período de transmissão. Pessoas que retornam ao município durante a fase de viremia podem, ao serem picadas por mosquitos, transmitir o vírus e gerar novos casos autóctones. Dessa forma, é fundamental que informações sobre deslocamentos e início dos sintomas sejam repassadas aos profissionais de saúde.

O número de focos do mosquito Aedes aegypti tem sido identificado em várias regiões da cidade. Esse mosquito, transmissor da dengue, zika e chikungunya, completa seu ciclo de desenvolvimento do ovo à fase adulta em aproximadamente dez dias. Para evitar sua proliferação, a recomendação é realizar inspeções semanais nos imóveis, eliminando locais com água parada. Reservatórios devem ser mantidos cobertos, vasos de plantas devem conter apenas areia e bebedouros de animais precisam ser higienizados com água e sabão pelo menos uma vez por semana.

Além das ações de bloqueio ao mosquito, visitas domiciliares são realizadas regularmente pelos agentes comunitários de saúde. Durante essas inspeções, são verificados ralos, calhas e até bandejas de geladeiras, a fim de eliminar possíveis focos de proliferação.

Para conter a propagação da dengue no município, o Setor de Vetores solicita o apoio da população na manutenção da limpeza dos quintais e no recebimento dos profissionais de saúde, que atuam devidamente identificados. Em casos de imóveis abandonados ou de difícil acesso, o Ministério Público pode ser acionado para viabilizar os trabalhos de inspeção e controle.

O Aedes aegypti se reproduz em ambientes com água parada, seja limpa ou suja. Por isso, é essencial tampar reservatórios como caixas d’água, tonéis, potes, pneus, vasos e ralos.

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