Alegrete| Retirada de restos mortais sem comunicar família faz com que parentes exijam DNA

Um caso que chocou uma família de Alegrete se refere a retirada, sem conhecimento dos parentes, dos restos mortais de um túmulo do Cemitério Municipal.

A aposentada e o filho explicam que a retirada venceu em outubro de 2024 e quando foram ao Cemitério, na época, disseram que não precisavam se preocupar, pois não tinha ossuário. A viúva voltou no início de janeiro, deste ano, para limpar e levar flores e o túmulo do esposo estava intacto. Só que para surpresa da idosa, agora no feriado de Tiradentes, eles foram ao Cemitério e nesse túmulo estava outro corpo. – Eu fiquei sem chão, saí em choque de lá. Como podem retirar os restos mortais das pessoas dos túmulos sem comunicar a família, questiona. Contam, ainda que avistaram várias pedras com as fotos espalhadas pelo chão.

Mãe e filho estão empenhados em saber onde estão os restos mortais do familiar e buscam com isso, também, alertar outras pessoas para que não passem pela mesma situação, pois eles consideram isso uma falta de respeito. – Eu quero que façam DNA, pois é preciso ter a certeza que o que colocaram no saco preto são os restos mortais do meu pai, como vou fazer uma oração, colocar uma flor sem ter essa certeza, disse emocionado o rapaz.

A Secretaria de Infraestrutura, responsável pelo Cemitério, diz que está apurando o fato e assim que tiver as informações irá retornar. Explica que o procedimento para que se retire ossos do túmulos passa pelo aviso a algum familiar.

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