
O campo gaúcho já enfrenta preocupação com a irregularidade da chuva dos últimos dias, com escassez de precipitação em grande número de municípios e que já dura algumas semanas em parte do Rio Grande do Sul, especialmente no Oeste.
No mês de dezembro, a chuva média em Alegrete é de 135 mm. No entanto, o último mês de 2024, registrou cerca de 103 mm, o que representa 76% da média normal para o mês. Para janeiro, a média mensal de precipitação é de 148 mm. No mês de janeiro/2025, até o dia 7, choveu apenas 2 mm, o que representa 1% da média normal para o mês.
Se as previsões se confirmarem, a chuva deve retornar ao município entre os dias 16 e 17. Conforme previsões da MetSul Meteorologia, no primeiro dia a chuva deverá ser fraca com previsão de 0.8 mm, já no dia 17, a possibilidade é maior com cerca de 13 milímetros de chuva.
Janeiro é considerado o mês mais quente do ano na maioria das áreas do Centro-Sul do Brasil pelas médias da climatologia histórica. O segundo mês do verão climático (trimestre dezembro a fevereiro) marca, assim, o auge da estação com muitos dias quentes.
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No Sul do Brasil, historicamente, o mês não costuma ser muito chuvoso na maioria das áreas. A exceção é para o Leste de Santa Catarina, do Paraná e, às vezes, o extremo Nordeste gaúcho por conta da atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul – um canal de umidade que se origina na Amazônia, passa pelo Centro-Oeste e chega ao Sudeste.
O Rio Grande do Sul não deve repetir a tendência observada em dezembro de muitos dias com marcas amenas e agradáveis com baixa frequência de calor. A tendência é de aumento no número de dias quentes, especialmente na segunda metade de janeiro. O Oeste e o Noroeste, em particular, devem ter maior ocorrência de calor intenso.