Alegretense apaixonada por cavalos ajuda a cuidar mais de 300 animais em São Paulo

Letícia Toscani Acosta, 26 anos, filha de pequenos produtores rurais de Alegrete se criou em contato com animais.
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Isto, desde muito cedo fez ela se inclinar a fazer Veterinária. – Acho que já nasceu comigo e depois quando veio o curso para a Unipampa em Uruguaiana só fez minha vontade aumentar.
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A médica veterinária diz que gosta de todas as espécies, mas os cavalos a encantam de maneira inexplicável.
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Quando entrou na faculdade, na primeira turma do Curso, diz que já estava determinada a trabalhar com eles e direcionou todos os seus estágios para essa área. – Eles são tão sensíveis, leais, companheiros, são animais tão fortes, mas ao mesmo tempo muito frágeis, humildes. Seus olhares transmitem tantas emoções”, comenta Letícia. 
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A mudança para São Paulo foi uma grande conquista, pois foi fazer residência em clínica e cirurgia de equinos no hospital Equivet, em Indaiatuba, onde ficou por um ano e adquiriu muita experiência. Após fazer a residência em abril deste ano, já em maio começou a trabalhar em uma equipe que presta assistência para cavalos de hipismo.
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A alegretense e outros colegas atendem mais de 300 cavalos em São Paulo- capital e interior.
Apesar da paixão pela profissão, pelos equinos, a médica veterinária conta que não é fácil, e de equinos menos ainda. – Temos que  abrir mão de finais de semana, de noites de sono, de uma vida social. Mas garante que compensa olhar para eles saudáveis, e daí cada sacrifício vale a pena.
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-Quando um potrinho nasce a emoção que sinto é sem tamanho.

Quanto a ficar longe da da família diz que nunca é fácil.  –  Eles, pai e mãe principalmente, são a base de tudo, senão fosse pelo esforço e trabalho deles eu não teria oportunidade de fazer a faculdade e ir atrás dos meus sonhos.

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A jovem veterinária diz que a família a apoia e dá muita força. Por enquanto,mesmo com saudades do Baita Chão e da família, ela vai permanecer longe, porque em SP o mercado na área de clínica de equinos é mais promissor, tem mais oportunidades.

Quanto aos planos para o futuro, Letícia revela que quer aprender muito, adquirir conhecimento e experiência – Claro que quero voltar para o Sul, pois nenhum lugar se compara a nossa cultura e nossos valores, pondera. Ela quer vir para perto dos pais e poder retribuir, nem que seja, um pouco tudo que eles fizeram por ela.

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Um dos seus sonhos futuros é trabalhar em haras ou como autônoma, com clínica e emergências de equinos. Mas para isso, o mercado de trabalho no RS precisa melhorar. Com a criação de crioulos crescendo, ao seu ver, isso logo pode ser tornar uma realidade.

Por: Vera Soares Pedroso