
Em sequência e em baixa altitude, os pontos luminosos levantaram dúvidas sobre sua origem, com alguns cogitando a possibilidade de objetos voadores não específicos (OVNIs).
As luzes são satélites artificiais da constelação Starlink, operada pela SpaceX. Esse sistema de satélites, lançado pela primeira vez em 2019, tem como objetivo fornecer internet de alta velocidade para regiões remotas e de difícil acesso em todo o mundo.
Atualmente, há quase 6.000 satélites Starlink na órbita terrestre, com planos para expandir a constelação para 12.000 satélites, podendo chegar a 42.000 no futuro. Cada lançamento da SpaceX coloca entre 15 e 56 satélites em órbita. Quando recém-lançados, os satélites viajam em grupo, formando um “trem” de luzes visíveis a olho nu por alguns dias.
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Com o tempo, os satélites se dispersaram para suas órbitas operacionais, tornando-se menos visíveis. No entanto, ainda podem ser detectados com equipamentos ópticos ou capturados por câmeras.
A observação desses “trens” de satélites é comum após os lançamentos e muitas vezes causa curiosidade. Para moradores que desejam acompanhar futuras passagens do Starlink, há ferramentas online que informam quando os satélites ficam visíveis novamente na região.
Além de seu impacto tecnológico, os satélites Starlink geraram debates sobre sua contribuição para a poluição luminosa e a interferência em observações astronômicas.

Imagens e vídeo: Cláudia Delgado