Alunos trocam a sala de aula a aprendem tradicionalismo em CTG em Santa Maria

Mais de mil estudantes devem participar de atividade no Sentinela da Querência, em Camobi

dança

A última quarta-feira foi dia de deixar a sala de aula e aprender sobre a cultura gaúcha em um CTG de Santa Maria. Essa é a proposta do CTG Sentinela da Querência, em Camobi. Ao longo do dia, mais de 1,1 mil crianças devem participar da atividade “Escolas no CTG – Dia de fortalecimento da cultura gaúcha”. Os peões e prendas de escolas estaduais, municipais e privadas trocaram os livros por um fandango bem animado.

Das danças tradicionais e chula às aulas de história do Rio Grande do Sul, o clima foi de integração entre a gauchada.
Lisiane Alves Dias, 28 anos, é aluna da Apae e danças de diferentes ritmos há 14 anos. As rodas de sua cadeira não impediram que a prenda perdesse o ritmo na Dança do Pezinho. Ela conta que as músicas gaúchas são um dos seus estilos de dança preferidos.

– Na escola, temos atividades ao longo da semana, mas é a primeira vez que eles participam aqui. É importante que eles aprendam a cultura gaúcha e repassem em casa. E eles adoram! Na hora do hino, na escola, eles sabem a letra inteira do Rio Grande do Sul. Quando a gente ensina as coisas e vê os alunos fazendo fora do ambiente da Apae, é gratificante – explica Liudimila Valcanover, professora da Apae.

Quem ajudou a organizar a atividade que reuniu as escolas foi a 1ª Prenda Adulta do CTG, Adriana Brutti Medeiros, 17 anos. Ela conta que muitas crianças que participaram nunca haviam ido até uma entidade tradicionalista:
– Em várias escolas, há muitos talentos que, às vezes, não tiveram oportunidade de se apresentar.

Uma das idealizadoras da atividade, a vereadora e patroa do Sentinela da Querência Marta Zanella, explica que a atividade existe há cerca de 10 anos e que, antes mesmo que a patronagem envie os convites às escolas, os professores já procuram pela entidade para confirmar presença no evento.

– Nós, tradicionalistas, consideramos o CTG a escola mais social do mundo. É o lugar onde se aprende valores, história e o amor pelo nosso chão – comenta a patroa.

Fonte: DIÁRIO DE SANTA MARIA