
No ano de 2021, elas destacam que tiveram a sorte de conhecer a realidade das apenadas do Presídio Estadual de Alegrete. “Nós as ouvimos, lemos suas cartas de sonhos, trocamos experiências e nos sentimos honradas por termos esse contato com essas mulheres e a oportunidade de enxergarmos a humanidade e suas mazelas por um novo ângulo”- comentam.

A síntese é “julgar não nos cabe!”. Elas continuam falando que somos pequenos e tão passíveis de errar como quem está lá, pagando sua pena. Será que há uma visível diferença? – questionam.
Em algum momento, foi dado mais oportunidades, mais amor, mais apoio, mais horizonte e auto estima para outras mulheres. Mas acrescentam que, algumas jornadas, nessa vida, são, sim, bem mais duras do que outras.
Por esse motivo, a ONG Amoras, quer chegar em todas as mulheres que sofrem e com isso salvar crianças e futuros. “Nós chegamos até as apenadas e nesse período, com a ajuda de muitas e muitas doações que recebemos de pessoas que acreditam no nosso trabalho e compactuam com nossos ideais, conseguimos levar um pouco de dignidade a essas pessoas. E, antes que venha pesar a palavra “assistencialismo” , já explicamos que é apenas a ponta do iceberg de um projeto inclusivo que estamos sonhando para essas pessoas. Foi um Natal com verdadeiro significado pra nós! Vamos seguir buscando nossas verdades no mundo e tentando, sim, fazer sentido”- pontuam.
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E para finalizarem, citam: gratidão infinita por quem esteve lá, conosco, através das doações. Neste ano, 2022, a Ong Amoras realizará projetos de ressocialização das apenadas, através de cursos profissionalizantes e grupos de apoios.