
De acordo com a categoria, os profissionais permanecem descontentes com a tímida reposição salarial concedida pelo governo do Estado, que não reflete o reconhecimento pelo papel crucial desempenhado na redução dos índices de criminalidade. A proposta do Executivo estadual prevê um aumento salarial de 12% dividido entre janeiro e outubro de 2025. O projeto de lei do reajuste para a segurança pública foi aprovado na terça-feira pelos deputados estaduais.
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Na assembleia, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul (Asdepe), Guilherme Wondracek, expressou a frustração da classe em relação à valorização recebida. “Embora sejamos diretamente responsáveis pelos reduzidos índices de criminalidade no Rio Grande do Sul, o Estado não proporcionou a valorização condizente. O descontentamento da classe é muito significativo”, afirmou.
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Apesar da suspensão das ações de protesto, a Asdepe anunciou que adotará novas estratégias para reivindicar uma valorização digna para os policiais. “Essa decisão de suspender os protestos não significa que aceitaremos a situação atual. Estamos apenas mudando de estratégia para buscar o que é justo para nossa classe”, complementou o presidente.
A mobilização dos delegados reflete um sentimento crescente de descontentamento dentro da corporação, que, segundo a categoria, desempenha um papel fundamental na segurança pública. A expectativa é que, com a nova abordagem, a Associação consiga dialogar com o governo.
Essa é a segunda mobilização dos delegados gaúchos desde 2023. Entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, ocorreu um protesto semelhante, período em que os delegados não forneceram informações sobre as investigações de crimes.