
Mais um júri realizado em Alegrete resultou na condenação do réu acusado de um homicídio ocorrido há pouco mais de dois anos.
O julgamento realizado no salão do júri do Foro, observou protocolos de higiene para prevenção ao novo coronavírus.
Na tarde de ontem(1°), ocorreu o primeiro júri realizado na Comarca de Alegrete durante a pandemia da Covid-19.
O réu, Paulo Eggres Belhome, foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pelo homicídio qualificado contra o empresário alegretense João Paulo Passamani, à época com 53 anos. O crime foi no bar da vítima, localizado na rua Demétrio Ribeiro, em 15 de maio de 2018.
O Tribunal do Júri foi presidido pelo Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba titular da Vara Judicial da Comarca.
Na noite do crime, houve uma grande comoção pois o empresário era muito conhecido na cidade.
Conforme a denúncia, João Paulo, que era proprietário do bar, Tokas Bar, foi morto a facadas depois de um desentendimento com o autor. O empresário solicitou que o Paulo Rogério se retirasse do local em razão de estar molestando uma das frequentadoras.
A vítima chegou a ser foi socorrida pelo Samu e encaminhada à Santa Casa, mas não resistiu e morreu dois dias depois.
” A culpabilidade do réu foi especialmente exacerbada, levando em consideração que continuou na execução do crime, embora os pedidos da vítima e de testemunha para que não prosseguisse na execução e, ainda, rindo enquanto desferia os golpes com a faca” considerou o magistrado.
(Foto arquivo)
Todo o ato foi gravado pelo sistema de videomonitoramento que havia no estabelecimento comercial. O réu foi preso, pela Polícia Civil, naquele período poucas quadras de onde ocorreu o crime.
Com informações:
Janine Souza
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend