
Tanto nas piores épocas da pandemia, como agora na enchente e em várias outras situações de calamidades públicas, um dos segmentos profissionais que mais atuam são as assistentes sociais.

Na pandemia, elas foram as responsáveis por triar famílias ou pessoas que ficaram na mais completa vulnerabilidade, por não terem nenhuma renda.
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É o trabalho sensível do olhar de quem sabe que teve que ir além da técnica, cadastrar e encaminhar centenas de pessoas aos auxílios sociais.
A pequena e antenada Raquel Mesquita, que coordena equipes, no CRAS Leste, é uma que tem no sangue o trabalho de assistência social.
Vinda da Zona Sul do estado, da cidade de Rio Grande, ela trabalha na Prefeitura de Alegrete há mais 14 anos.

Se diz apaixonda pela profissão e lembra da dedicação que todos devem ter com as pessoas que passam por qualquer tipo de dificuldades, ainda mais em épocas de emergência como agora na enchente.
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-Imagina essas pessoas ficarem sem casa, algumas perdem tudo. Isso é triste e o nosso trabalho, de certa forma, ameniza esse sofrimento. Fizemos tudo o que a nossa profissão nos possibilita e dentro da Lei para ajudar a todos, destaca Raquel – lembrando da capacidade e dedicação de todos os colegas. A equipe nessas horas é fundamental, salienta a assistente social.
Realmente e, principalmente agora, nesta época, a gente não para, mas a nossa adrenalina para atender a todos e ajudar sempre vai falar mais alto”.
Só agora na enchente, 11 assistentes sociais da Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social se revezam neste trabalho de acompanhar famílias e cadastrar pessoas que estão desabrigadas ou precisando de algum auxílio, diz a Secretária Iara Caferatti, que também é assistente social, que elogia muito o trabalho de todas as técnicas que atuam em sua Pasta.