
Uma manifestação antirracista agitou o cotidiano de Alegrete neste domingo (29), puxando palavras de ordem contra o racismo e o fascismo. A atividade estava agendada para o sábado, em virtude da chuva, foi transferida para ontem.
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Os principais fatos que desencadearam o ato foram os recentes casos de racismo ocorridos em Alegrete e também o assassinato do homem negro, João Alberto, no estacionamento da loja Carrefour em Porto Alegrete.
Uma programação começou a ser desenvolvida, ainda no sábado (28), com debate sobre educação e questão negra no programa de rádio do STEMA e roda de conversa no Ponto de Cultura Coletivo Multicultural com o Movimento Negro Unificado de Uruguaiana (representado por Staël Soraya, Vidal de Castro e Augusto Fidelis).
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O ato deste domingo teve início às 17h30min, com pronunciamentos de integrantes do movimento negro, exposição de cartazes com dizeres antirracistas, lembrando casos de repressão contra a população negra, enfatizando a relação do capitalismo com o racismo e também a importância de uma educação voltada para a história e a cultura afro-brasileira.
A manifestação foi organizada pela Resistência Popular (RP), Coletivo Negro Minervino Oliveira, Coletivo Iyá Agbara, Frente de Esquerda Socialista, PCB, PSOL, Independentes, Coletivo Multicultural, Alicerce, UJC e Levante Popular da Juventude.
Júlio Cesar Santos Fotos: Paulo Amaral