
Marcos Tirelli, ex coordenador Regional FEPAM em Alegrete, atualmente nos setor de irrigação do órgão em Porto Alegre, alerta para os prejuízos ao ambiente. Ele diz que o problema não é o plantio e sim a ocupação do solo sem os critérios exigidos pela legislação ambiental.
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Diz que grande parte dos produtores trabalham sem as licenças que exigem que se respeite mato nativo, sangas e banhados, explica Tirelli. Isso é muito sério, porque a vegetação e animais nativos vão ser prejudicados e podem até desaparecer. Lembrou que gatos do mato já estão desaparecendo e até tatus e outros podem sumir, porque o avanço das lavouras é grande, assim com o uso de defensivos.
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-Com o aumento significativo se torna muito difícil fiscalizar, diz o técnico, que acredita ser importante que quem puder denuncie ao órgão os abusos. A FEPAM, também, pode verificar por imagens esse avanço do cultivo em campos da região das lavouras sem a preservação de áreas permanentes – APPs, como exige a Lei, atesta.