Denominado babalorixá Pablo D’Oxun, ele coordena um terreiro e possui 46 filhos que seguem sua doutrina religiosa, são deptos da Quimbanda, Umbanda e nação afro. Ele atende pessoas que buscam uma ajuda espiritual e o tradicional jogo de cartas e búzios.
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Pablo que tem como guia a entidade de Zé Pilintra atua há mais de 8 anos em seu terreiro e busca cultuar a religião de forma respeitosa, sem atacar as demais crenças. Em entrevista ao Portal Alegrete Tudo, o pai de santo destaca suas atividades, embasada em muita caridade e procura deixar claro o preconceito contra as religiões afro-brasileira.
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O preconceito, as piadas de cunho pejorativo e as confusões em torno da religião, ele atribui a falta de informação. “Muito se associa negativamente, por exemplo, à macumba e distorcem elementos importantes da religião como Exu, Pomba Gira e Erês”, explica Pablo.
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De forma geral, o babalorixá explica que os umbandistas creem que há planos de existência de uma mesma realidade espiritual, ou seja, há o plano onde habitam os Orixás e ancestrais e o plano onde habitam os seres humanos.
“Os Orixás eram as divindades cultuadas pelos negros da nação yorubá e continuaram a ser louvados no Brasil durante e após a escravidão”, explica.
Para celebrar mais uma ano, foi organizado uma festa para amigos e clientes. A comemoração de mais um ano de luz de Exú Zé Pilintra das Almas terá tambores a cargo de Alabês de Bará, o Zé Rei da Boemia recebeu convidados de toda região no sábado (26).