
O quadro Saudade do Alegrete resgata sempre lindas histórias de conterrâneos longe da terrinha Natal, contudo, cheios de saudades e nostalgia.
A edição de hoje, vai contar um pouco da trajetória da alegretense Flavia Rodrigues Fabres.
Filha de Gladis Rodrigues e Pedro Bisch Fabres, ela tem dois irmãos, Dana e Daniel mais conhecido como “Bada “, 05 sobrinhos ,01 sobrinha neta .
A família de ambos lados é tradicional na cidade.
Lado materno Pereira Rodrigues, família ligada à pecuária e do lado Paterno Fabres, donos da Alphaiataria Fabres depois Fabres Magazine e loja moderna durante muitas décadas da cidade.
Flavia pontua que nasceu e viveu na Rua Demétrio Ribeiro, rua que na década de 70 era conhecida pela alegria e diversão. Seus pais eram promotores de muitas festas de rua, gincanas e desafios para seus amigos e também para a geração dos seus irmãos.

“Fui feliz demais na Gaspar Martins onde ficava a loja, lá era ponto de encontro de muitas gerações. Estudei no CDC , EDC , Oswaldo Aranha e Raimundo Carvalho. Sempre gostei de ir na Apae realizar alguma ação e fiz a
minha Faculdade de Pedagogia Educação Especial, em Porto Alegre” – comenta.
Já o ano de 1999, foi desafiador, ela mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalha até os dias atuais com Pedagogia e Inclusão.
Muitos anos se passaram e ela descreve que já sente-se uma “cariucha”.
“Aqui no RJ já recebi muitas pessoas, auxiliei diversas tribos de conterraneos.
Não perdi o sotaque gaúcho mas aprendi a “malandragem ” carioca ! Tomo chimarrão e faço carreteiro. Ah, meu kit de chimarrão não sai de casa rsrsrs.
Chimarrão não combina na praia, o RJ combina com choop” – descreve.
Flavia acrescenta que Alegrete está no seu dia a dia em histórias da minha infância, adolescência e de hoje em dia.
O irmão e a família residem aqui e, ela ama vir para reencontrar todos, além dos amigos queridos e matar a a saudade da amada cidade.
“Não largo as origens, incentivo o comércio local, adoro saber o que está rolando na cidade .
Este ano está confuso, ainda, não tive condições emocionais de seguir meu rumo, minha mãe faleceu em março em decorrência da Covid” – citou.
Sempre que vem a Alegrete ao retornar, leva na bagagem erva e produtos locais. Além do carinho, alegrias e mais histórias.
“O Rio de Janeiro continua lindo …
O Rio Ibirapuita continua lindo …
Alegrete jamais sairá da minha VIDA!!” – concluiu Flávia Rodrigues Fabres.