
Esse fato chega, inclusive, ao Conselho Tutelar com denuncia de crianças que estão chorando muito e as conselheiras vão ao local e verificam que crianças de 4, 5 anos não estão abandonadas e sim tem algum outro tipo de problema.
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Ana Brasil diz que com a falta de neuropediatra aumentam as dificuldades das famílias que não têm como ter um diagnóstico precoce para tratar seus filhos. Isso é lamentável, porque é muito sofrimento, atesta.

Ela conseguiu um médico neuropediatra que vinha de Bagé atender em Alegrete e há mais de um ano não vem mais e, com isso, só aumentaram os problemas.
O profissional começou atender, pelo SUS, em 2017 e ficou até 2020
“Não sabemos mais a quem recorrer, diz Ana Brasil. Eu recebo dezenas de pedidos de pais desesperados com seus filhos sem diagnóstico e tratamento”.
A secretária da saúde, Haraceli Fontoura, diz que vão reabrir novamente vagas para contratação de cinco médicos, inclusive um neuro pediatra – especialidade que não é fácil de contratar, esclarece. -Estamos sempre nesta busca, porque sabemos da grande necessidade.
Marciano, da Retro, teve uma despedida comovente da família e amigos
Ela diz que a maioria está em grandes centros e não quer vir para o interior. – Nós temos recursos, a dificuldade realmente é fazer com que profissionais queiram vir para o interior, atesta. Da outra vez apenas três se habilitaram e não apresentaram toda a documentação, esclarece.