
Atualmente a Secretaria de Saúde do Município de Alegrete possui 22 Cirurgiões-Dentistas e 10 ASBs (Auxiliares de Saúde Bucal).
Em função da pandemia, que já dura quase um ano, cinco profissionais foram afastados por estarem no grupo de risco ( comorbidades, idade, gravidez e idade) E ao longo do ano que passaram outros profissionais e colegas afastaram-se um período em função de terem sido diagnosticados com COVID-19 .
O coordenador do serviço de saúde bucal da Prefeitura, Cristiano Ribeiro do Amaral, acredita ser fundamental esclarecer isto visto que para o número de habitantes do nosso município precisaríamos do dobro disto e, também para entender o motivo pelo qual em algum momento ficam sem atendimento em algum posto.
Vamos entender um pouco como é o processo no atendimento odontológico:
O ambiente odontológico por sua natureza, após o atendimento, torna-se um local extremamente contaminado.Trabalhamos na boca do paciente com um motor que gira a 300.000 RPM e o mesmo gera um aerossol o qual contamina tudo ao redor num raio de aproximadamente dois metros, logo, após cada atendimento precisamos limpar e desinfectar toda esta área, além de obviamente esterilizar os instrumentais.
Como estamos num momento de pandemia causado por um vírus que é transmitido por gotículas (lembram do AEROSSOL) é prudente intensificar os processos de BIOSSEGURANÇA a fim de diminuirmos a possibilidade de contaminação de todos os envolvidos no procedimento ( pacientes e profissionais) .
-Deste modo seria uma tremenda irresponsabilidade atender em um turno o mesmo número de pacientes que se atende num momento sem circulação de um vírus como o Corona, ponderou o cirurgião dentista.
Ele explica que estão realizando os atendimentos da maneira mais adequada possível para o momento e embora saiba que isso gere uma maior lentidão e diminua o volume de atendimentos, entendemos que seja a forma mais responsável. Os casos mais urgentes tem prioridades, pondera
Todos os pacientes que precisem de atendimentos devem agendar junto a sua unidade de saúde. Primeiro passam pelo atendimento básico nas ESFs e, conforme a necessidade, são encaminhadas para o CEU – que atende no Centro Social Urbano.