Com as dificuldades para construir, obras param no tempo

Obras paradas no tempo, em Alegrete, comprovam que a cada dia está mais difícil concluir uma construção. Seja pelos altos custos da mão de obra e dos dos materiais, em um curto período de tempo, e pela escassez de trabalhadores do ramo, o que consequentemente valoriza ainda mais o valor dos profissionais em atividade.

construções

Muitos alegretenses que planejavam sair do aluguel em 2015, sem opções tiveram que adiar o sonho da casa própria. A Caixa mudou as regras para os novos financiamentos imobiliários com recursos da poupança. Só neste ano, os brasileiros sacaram quase bilhões de reais da fonte de investimentos. A maior parte da linha de crédito habitacional do banco vem destes recursos. Dos 128,8 bilhões de reais contratados no ano passado, 79,4 bilhões de reais vieram do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – ou seja, mais de 60% das operações tiveram como fonte os depósitos das cadernetas.

Na última sexta (22), a presidente Dilma Rousseff, também vetou o aumento do limite de crédito consignado de 30% para 40% da renda do trabalhador, justificando que a proposta elevaria o endividamento das famílias.

No meio a tanta crise, quem se destaca são os grandes empresários que investem no mercado imobiliário, oferecendo casas e apartamentos para locação. A grande procura por estes imóveis, fez os valores terem um aumento significativo. Casas que há alguns anos era possível locar por 400 reais, em alguns bairros de Alegrete, hoje custam 800. Para morar na área central da cidade,  é preciso desembolsar no mínimo mil reais/mês, em um apartamento simples, com dois quartos.

aluguel

Dados do IBGE, revelam que quase 20% da população de Alegrete, mora de aluguel.