150 bilhões de peças roupas. É, definitivamente, muita coisa. E é também a quantidade média produzida anualmente no mundo. Mas, ao mesmo tempo, utilizamos 36% menos peças do que há 15 anos (Ellen MacArthur Foundation).
É muita coisa e mesmo com as grandes doações, peças se acumulam em lojas e armários particulares, porque o consumismo é grande. E um comércio que surgiu, devido a esta quantidade de roupas que as pessoas compram e depois não querem mais usar e existe por todos os lados da cidade são os brechós e agora a chamada moda circular.
Vândalos levam o que podem do prédio onde foi a RGE em Alegrete
Neste formato tem vários espaços com roupas de adultos e de crianças aqui na cidade. E em Alegrete muitos vivem desta atividade, em espaços fixos e alguns sempre que tem feiras em locais públicos trazem, em malas e grandes sacolas, as peças usadas para tentar fazer renda extra.
Nesse compasso entre hiperprodução e hiperconsumo se revela o descarte, a poluição de água e solo em várias partes do mundo. Para as pessoas terem idéia, existe um depósito de roupas no deserto Atacama que pode ser visto do espaço. O site de notícias Insider noticiou que 85% de todos os materiais têxteis produzidos vão parar em lixões anualmente.