
Esse evento climático, que já estava previsto, novamente impactou diretamente o nível do Rio Ibirapuitã, que havia apresentado declínio, mas voltou a subir de maneira rápida, causando preocupação às autoridades locais, moradores, Exército Brasileiro e voluntários que estão mobilizados para monitorar o volume de água, principalmente nas áreas de risco.
Segundo informações fornecidas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), nas últimas 12 horas, o rio subiu cerca de 15 centímetros, demonstrando a rapidez do aumento. No momento da divulgação desta matéria, o nível do Ibirapuitã estava marcando 10m65cm, enquanto na noite anterior, às 23h, a última medição indicava 10m50cm.
João, coveiro há mais de 40 anos, é um apaixonado pela vida
A principal preocupação decorrente dessa elevação é o risco iminente às residências situadas em áreas de alagamento. As autoridades de Defesa Civil estão fazendo um apelo à população para que deixe suas casas com antecedência e durante o dia, visando garantir a segurança de todos.
Os impactos dessa situação na comunidade iniciaram no último dia 7 e já representam um total de 23 famílias desabrigadas, abrigando 66 pessoas, e 58 famílias desalojadas, resultando em 165 pessoas sem moradia devido ao evento. As áreas mais afetadas incluem Canudos, Macedo, Promorar e Vila Izabel, onde as equipes de resgate e assistência estão concentrando esforços para garantir a segurança e o amparo das famílias atingidas.
Para atender às necessidades das pessoas desabrigadas e desalojadas, foram ativados abrigos no Ginásio do Oswaldo Aranha e no Antigo Posto do Bairro Macedo. Essas estruturas estão em operação para oferecer suporte e assistência às vítimas da elevação do rio.
Madrugadas de agressões e desmedida liberdade a jovens e adolescentes; veja o vídeo
A população de Alegrete deve permanecer atenta aos contatos da Defesa Civil local para obter informações adicionais e auxílio em casos de emergência, através dos números (55) 3961 1707 e (55) 991589544.
Além dos impactos diretos nas residências, as condições climáticas adversas também afetaram a infraestrutura viária da região. A RS 566, em Alegrete, devido a uma obra de construção a 40 km da cidade, e a estrada municipal do Caraguatai, em Manoel Viana, foram afetadas, causando interrupções no tráfego.
Nesta manhã, a Defesa Civil não havia registrado novos chamados para remoção, mantendo os números de famílias afetadas já citados.