
Sandra Santos e Amauri Pereira, diretores do CPERS central, estavam acompanhados do diretor do 19º Núcleo em Alegrete, Vanderlei de Paula, além de Rosane Grisa e Tânia Dias.
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Sandra destacou que, inicialmente, o governo quer implementar essas PPPs em 99 escolas gaúchas, abrangendo 56 mil alunos. Amauri esclareceu que, para isso, serão repassados R$ 5 bilhões a essas escolas ao longo de 25 anos, dividindo a gestão com empresas. Por exemplo, a parte de manutenção, segurança e merenda seria feita por empresas privadas, enquanto o trabalho pedagógico ficaria a cargo da SEDUC. Eles mencionaram que essas PPPs foram implementadas em escolas de São Paulo e Paraná e não estão apresentando resultados positivos.
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Isso é vender escolas para a iniciativa privada e temos que lutar para manter o trabalho de toda uma classe”, salientou Vanderlei. “Estamos nos sentindo traídos, porque as pessoas votam para que eles trabalhem pela melhoria da qualidade do ensino público, garantindo melhores condições para as escolas e para os trabalhadores da educação, mas o que estamos vendo é o contrário. Imagine se todo esse valor fosse repassado às escolas, o que as direções poderiam realizar e melhorar?”
A comitiva do Cpers estadual visitou as escolas estaduais de Alegrete para verificar as condições dos educandários. Os sindicalistas alertam que há problemas estruturais, especialmente na rede elétrica, que não comporta a instalação de aparelhos de ar-condicionado.