Desde a madrugada do dia 25 de dezembro, consumidores da Cidade Alta e bairros próximos, assim como de áreas alagadas ficaram sem água em Alegrete. A previsão da Corsan era restabelecer o abastecimento em toda a cidade até este dia 30 de dezembro, o que acabou sendo antecipado em algumas horas.
Os dois motores do Poço de Bombas, do primeiro recalque ficaram submersos e como a água bateu nos cabos do transformador, a energia foi desligada. Um dos motores foi retirado com auxílio de botes do Exército.
Ele foi desmontado, seco em estufa e recolocado no local. O mesmo procedimento será feito no outro motor, explica o engenheiro Newton Trevisan.
A estação de bombeamento do Poço de Bombas é responsável por 30% do abastecimento de Alegrete, com a produção de 80 mil litros de água por segundo. Para não deixar a cidade totalmente desabastecida, Trevisan esclarece que foram realizados abastecimentos em horários intercalados, o que fez com que a água chegasse com menos pressão em alguns locais.
Já a ETA da Hidráulica, que armazena toda água que vem do Poço de Bombas, também teve desligamentos alternados, para que não faltasse água nas partes mais altas de Alegrete.
Grande parte do abastecimento da cidade, cerca de 70% da água, vêm de poços artesianos e, nestes casos, como não houve falta de energia localizada, não ocorreu desabastecimento da água que vem dos artesianos.
Quanto ao tratamento da água, Trevisan diz que toda a que chegou a estação da Hidráulica teve tratamento normal.
“Os prejuízos não temos como quantificar a não ser o número expressivo de consumidores que deixamos de abastecer e os valores, que neste período, não arrecadamos, coloca o engenheiro superintende adjunto da CORSAN na Fronteira Oeste.