
Envelhecer com longevidade é uma realidade. Já o envelhecimento saudável e sem esforço é um privilégio para poucos e, na maioria das vezes, se deve a um favorecimento genético.
Assim, a família da centenária Adalvina Fontoura destaca a vitalidade da alegretense que completou 100 anos no último dia 29 de julho.
Muito vaidosa, ela adora uma festa e era muito parceira do esposo, já falecido, com quem viveu mais de 60 anos.
A neta, Deize, disse que a avó perdeu os pais ainda criança e foi morar com os tios. Aos 17 anos casou-se e, ao lado do marido criou os seis filhos.
Muito batalhadora, tinha na costura sua grande referência. De roupas masculinas e femininas, um dos destaques eram os vestidos de prenda, verdadeiras obras de arte que tinham detalhes únicos.
Mas nem tudo era apenas trabalho, nas horas de lazer, um boa dança e um jogo de truco, eram as opções preferidas da centenária que devido a idade não dança como antes, mas há pouco tempo ainda tinha muito presente o desejo de um baile para dançar com os filhos e netos.
Uma das filhas acrescentou que o segredo da vitalidade deve ser a quantidade de ovos que Adalvina consome por dia, mais de seis.
Devido a pandemia, a família que é composta pelos seis filhos, 15 netos, oito bisnetos e três tataranetos – não pode fazer a comemoração inicialmente desejada nesta data tão importante. Embora, hoje, os registros de pessoas com mais de 100 anos também são mais frequentes, para eles a alegretense chegar a um século serve como inspiração e muito orgulho pela maneira em que ela sempre conduziu a vida, sendo uma mulher de muita fibra e coragem.