
Promotoria reúne integrantes da rede de proteção à mulher para definir fluxo de atendimento mais eficiente às vítimas de violência doméstica
Depois de constatar que todos os casos de feminicídio que foram a juri na cidade, as vitimas nao tinham procurado os serviços de apoio e nenhum conhecido ou familiar denunciou a situação até a ocorrência da morte, a Promotora disse aos órgaos da rede que devemos orientar às pessoas denunciarem os casos de violência, inclusive psicológica.
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Muitas vezes as vitimas sao orientadas de forma errada e nao procuram os órgaos adequados, só registram ocorrência na Delegacia, mas isso não resolve o problema e nao muda o padrão das relações.
A Delegacia é a “UTI”. As pessoas precisam “diagnóstico do problema”, atendimento e tratamento.
Todos precisam entender que se nao houver um atendimento prolongado (psicologico, assistência social, saúde, educação, profissionalização) para mudança de modelo mental, o padrão e o ciclo de relacionamento tóxico ou violência doméstica irá se repetir – no mesmo relacionamento ou em um novo igual a esse.
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“O que me preocupa é a banalização do tema. As pessoas vêem como normais situaçoes que sao abuso.”
A sociedade em geral vê situações como controle, atribuição de culpa, controle de roupas, de companhias, de celular, xingamentos, como algo normal e que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Se mete sim. Porque depois que acontece uma agressao fisica, nao tenho como restaurar a dignidade ou proteger os filhos do que eles viram e irao reproduzir futuramente como se fosse normal. Nao tenho como trazer de volta depois que aconteceu um feminicidio.
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Nenhuma sentença judicial resolve isso.
Os órgaos de proteção irão reorganizar o fluxo de atendimento, orientação e apoio às mulheres.


