
O vocabulário do carnaval vai muito além dos quesitos “fantasia”, “alegria” e “samba no pé”, tem o adereço; alegoria; bateria; carnavalesco; carro alegórico; casal de mestre-sala e porta-bandeira; concentração; conjunto; comissão de frente; convenção; enredo; evolução; escola de Samba; harmonia; mestre-sala; passistas; porta-bandeira; quesitos; rainha da Bateria; riscar o chão e samba-enredo.
Tudo está preparado com os integrantes das escolas de samba em Alegrete, aguardando essa grande reestreia na passarela após 9 anos.
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Mas o entusiasmo e toda a dedicação de centenas de pessoas quase se tornou um pesadelo, a purpurina por pouco deixou de apresentar seu brilho. Essa analogia se dá em relação a uma das expressões mais fortes da cultura popular que é o Carnaval, especificamente, mais sobre uma das vertentes desta manifestação, com um investimento de mais de um milhão de reais, com inicial de R$ 700 mil repassados à Assercal (Associação das Entidades Recreativas, Culturais e Carnavalescas de Alegrete) que administra as obras, posteriormente mais 352 mil reais do recurso livre da Prefeitura e duas emendas parlamentares de Afonso Mota (100 mil) e Henrique Fontana (150 Mil), o questionamento, atual, não é sobre a realização da festa, mas o que será dos entulhos que estão na Avenida e que deveriam ser os camarotes.
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Esta obra nos traz uma reflexão sobre gestão de políticas culturais, onde interesses individuais ou corporativos sobrepõem-se aos da coletividade na manutenção e conservação das identidades culturais.
O que reluz é a manifestação de muitos devido a uma obra que por pouco não ficou embargada pelos poderes competentes devido a uma gestão engessada, onde até o momento, por mais que se questione, algumas respostas não são expostas – tudo será apresentado na prestação de contas, segundo informado.
O que, está dentro do prazo legal, mas o que os alegretenses, mesmo os apaixonados pelo Carnaval e que de alguma forma foram prejudicados pelas trocas de datas, é quem será responsabilizado e de que forma, diante do que parece ser um desperdício do dinheiro público. Foram aplicados os 700 mil na obra inacabada e que não será concluída para este ano. Entretanto, não se conseguiu obter o nome da empresa que estava atuando no local e teria deixado muitas inconsistências, na sua maioria, citados pelo engenheiro Civil Vicente Aquino. Nunca foi colocada uma placa indicando a obra naquele local.
O projeto inicial, audacioso e motivador da Assercal, incentivou tanto as escolas e seus integrantes que o trabalho foi árduo, está sendo, pois o carnaval ainda não aconteceu, porém, eles se reinventaram, lutaram juntos numa união que até então para muitos era impensada para que a única preocupação fosse o desempenho na Avenida Inácio Campos de Menezes – Avenida do Samba.
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Com os contratempos em quase um ano de trabalho, a Avenida suscita muitas dúvidas. Não falta uma passarela, mas, o comprometimento com a cultura popular.
Como já foi citado, o que o povo espera é um cenário bonito e adequado para a prática cultural, para realização de todos os eventos da cidade. Talvez novas políticas culturais que os surpreendam oferecendo o novo, o inusitado, propostas abrangentes visando à coletividade, superando o universo do umbigo de algumas pessoas.
Assim foi anunciada a “Passarela do samba” que deveria abrigar o carnaval e parte das instalações como camarotes e arquibancadas, em alvenaria, deveriam ficar em definitivo à cidade para outros eventos durante o ano.
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São cinco escolas buscando o título maior e com a esperança de que depois de todos os reveses que os integrantes da Mocidade da Cidade Alta, Unidos dos Canudos, Acadêmicos do Pôr do Sol, Imperatriz Praça Nova e Nós os Ritmistas, possam mostrar as suas fantasias e adereços na passarela dias 31 março e 1º de abril. A grande legião de torcedores das agremiações, ainda acredita que a volta do Carnaval de rua compensará todos os contratempos e decisões equivocadas dos últimos meses.
O CARNAVAL é uma grande festa popular de rara beleza, que impulsiona o comércio local, ou seja fomenta a nossa economia.
Mas eu como profissional de Engenharia através do conhecimento das normas técnicas vigentes, da resistência dos materiais e das cargas que irão atuar na estrutura , que proporcionarão deslocamentos, deformações excessivas e vibrações indesejáveis sobre a mesma. Temos a obrigação de zelar pela segurança do evento que é de grande magnitude.
Os 10 anos de BOATE KISS DEIXOU UM LEGADO PARA OS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA E QUE DEVEM SER REPASSADOS AOS GESTORES, PRINCIPALMENTE , quando se trata de obra pública. QUE A SEGURANÇA EM OBRAS, É INEGOCIAVEL.
EU AMO ENGENHARIA!
EU FISCALIZO E VC?