
O lixo descartado de forma irregular chama a atenção em Alegrete. A reportagem do Portal Alegrete Tudo percorreu a nova Avenida Tiaraju, pós- pavimentação asfáltica, e constatou diversos pontos com lixo.

A cena é desoladora em diversos pontos, é possível encontrar todo tipo de lixo descartado ao longo da via. Até em córregos do Bairro Saint Pasteur e em bueiros da Segabinazzi, os resíduos se proliferam à céu aberto.

A Prefeitura tenta coibir prática com a colocação de placas de alerta, mas nem assim é possível. Em locais onde existem a proibição, o lixo parece ser o local preferido para o descarte.

Moradores próximo ao final do asfalto, reclamam, mas a súplica é em vão. Queimadas, são constantes na região. Um senhor aposentado de 79 anos, perdeu as contas de quantas vezes solicitou o auxílio da Polícia Ambiental, mas diante da exigência de uma cena que flagrasse a queixa, acabou desistindo.

Muitas donas de casa, reclamam que tem dias que a roupa da cerca tem de voltar toda para o tanque novamente, tal o cheiro de fumaça nas roupas. No lixo tem de tudo, televisão, vaso sanitário, caixas de isopor, papelão, roupas e até lixo residencial. Por ali, o caminhão da coleta, passa três vezes por semana.

Num terreno baldio, a quantidade de lixo esparramado, está a pouco metros do asfalto. Até pedaços de sofás podem ser encontrados ao longo da avenida.

Manter a cidade limpa é uma tarefa que demanda um trabalho conjunto entre a prefeitura, os moradores e as empresas. Em geral, o lixo doméstico, industrial e hospitalar é coletado em dias específicos, e a agenda desse tipo de serviço é de conhecimento público. Portanto, o lixo só deve ir para fora da residência ou comércio no dia da coleta, de modo a evitar o acúmulo de lixo nas ruas e que animais sem dono rasguem os sacos, espalhando os detritos nas vias públicas.
Na área da saúde, profissionais alertam quanto ao descarte inadequado de lixo. Pois prejudica a qualidade de vida da população que habita a cidade, os resíduos contaminam o solo e a água, favorecem a proliferação de mosquitos, ratos, escorpiões, entre outros insetos e animais peçonhentos. Basta um recipiente plástico jogado em um terreno, por exemplo, para que seja formado um verdadeiro criadouro de mosquitos da dengue, zika e chikungunya.
O Secretário de Infraestrutura Jetter Danzer de Souza, afirma que não há como mensurar o custo extra para a Prefeitura ao recolher os materiais descartados. Segundo o secretário, a Prefeitura realiza limpezas periódicas. Somente para o recolhimento do descarte irregular são necessários dez funcionários, caminhões e uma retroescavadeira.
