O Dia Mundial da Saúde começou a ser celebrado em 1950, em referência à criação da OMS, em 7 de abril de 1948. Dessa vez, a campanha Começos Saudáveis, Futuros Esperançosos é um chamado da OMS aos governos de todos os países para a implementação de políticas que protejam a saúde das pessoas que gestam e previnam óbitos neonatais.
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A campanha do Dia Mundial da Saúde chama a atenção para a importância da assistência antes, durante e após a gestação, do planejamento reprodutivo ao aleitamento. A educação sexual, o direito de escolha sobre a gravidez e discussões sobre racismo e violência obstétricos também fazem parte da saúde das pessoas que gestam. Em última instância, o Dia Mundial da Saúde incita mobilizações para garantir que esse grupo tenha condições de vida e trabalho propícias a uma vida saudável.
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De acordo com a OMS, todos os anos, em torno de 300 mil mulheres perdem a vida durante a gravidez ou o parto. Os números são igualmente trágicos quando se trata da mortalidade neonatal: mais de 2 milhões de bebês morrem em seu primeiro ano de vida, enquanto 2 milhões são natimortos anualmente.
Em 2023, o Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna registrou 66,4 mil mortes no Brasil. No mesmo ano, o país registrou a menor taxa de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis desde 1996. De acordo com dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, foram registradas 21,2 mil mortes.
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A meta estabelecida pela OMS é de reduzir a mortalidade das pessoas que gestam para menos de 70 mortes a cada 100 mil nascidos até 2030. O Brasil assinou o compromisso e instituiu o objetivo nacional de reduzir para até 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030.