
Esse é um projeto que iniciou no ano de 2012 e a conclusão ocorre sempre no mês de Novembro com mostras de trabalhos na própria Escola.
Para celebrar o retorno das atividades e eventos presenciais, a comunidade escolar levou seu espetáculo de final de ano, o tema do projeto permanente da escola “Nossas raízes – Cultura Afro-indígena”.
O evento intitulado “Diversidade cultural – Somos todos iguais quando respeitadas as nossas diferenças” foi prestigiado pela comunidade da escola, alunos da UERGS e demais pessoas que lotaram o auditório do Centro Cultural.
A Diretora da Escola, Professora Glades Martins Leite, agradeceu a participação, o envolvimento e a contribuição de todos os segmentos da Comunidade Escolar “Marquês D’Alegrete”, ressaltando que o educandário mantém a parceria, alegria, disponibilidade e dedicação de cada um nas atividades que ainda estão por vir.
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Logo após, foi apresentado um vídeo produzido a partir dos momentos diversos, do dia a dia, na rotina escolar, demonstrando a alegria de alunos e professores durante as práticas pedagógicas, tendo como fundo musical a música “Daqui só se leva o amor” – Jota Quest, levando a todos a refletir e fazer no presente, cuidar das pessoas, na diversidade de cada uma, fazendo e pensando diferente.
Na sequência do espetáculo, os alunos do 3º e 4º Anos com suas professoras: Márcia Valério, Clarisse Nunes e Bruna Bueno levaram ao palco a encenação das músicas “Índios do Brasil” e “Sorriso negro”, fazendo uma homenagem e reflexão ao povo indígena e ao povo negro que embelezam e enriquecem a Cultura Brasileira.
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As Turmas do 1ª e 2º Anos, das Professoras Ana Cristina Barbosa, Gabriela Abi, Michele Menezes e Uillian Santos subiram ao palco para mostrar que somos todos “Iguais e Diferentes: Cada um com seu jeito, cada jeito é de um” com a música “Normal é ser diferente”. Paralelo à apresentação, o aluno Igor Mota, do 2º Ano, que tem TEA, demonstrou suas habilidades fazendo modelagens em massinha de modelar, o show à parte que muito encanta a todos no dia a dia escolar.


Para resgatar um pouco da cultura indígena, os mesmos alunos do 1º e 2º Anos e suas Professoras permanecem no palco fazendo toda a plateia realizar a brincadeira YAPO, uma brincadeira gesticulada e cantata que em tupi-guarani quer dizer “Eu não sou triste eu serei feliz”.
Para representar a diversidade religiosa, a Professora Juliana Martins e a convidada Sara Trindade cantaram os louvores “Aleluia” e “Não há outro além de Ti”, assim como a Professora Quelen Pereira e aluna Maria Luisa Madeira explicaram, devidamente caracterizadas, um pouco da religião “Umbanda”, onde foi ressaltado o que Ghandi e Nelson Mandela, respectivamente, falavam que “as religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguirmos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?” e “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”


A Turma de Educação Infantil – Nível B e sua Professora Carla, pertencente à EMEI Gente Miúda, conveniada à escola, também abrilhantou o espetáculo com a coreografia e canção “Bonde da Alegria” o que deixou a todos muito felizes porque também fazem parte da história da Escola Marquês D’Alegrete.
“Ninguém é igual a ninguém” foi a música coreografada que a turma do 5º Ano e Professoras Quelen Pereira e Bruna Bueno apresentaram mostrando que cada um enxerga as coisas da sua maneira dando um “Viva à diversidade!” e que ainda bem somos todos diferentes.
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O espetáculo também buscou valorizar e reconhecer que a “raça, amizade, irmãos, solidariedade, etnia, povo, diversidade – qualquer um” é muito bem-vindo à Escola Marquês D’Alegrete para enriquecer ainda mais a sua diversidade, levando ao palco um pouco da cultura venezuelana e a música “Caballo Viejo”, com a mãe do aluno Emir Nasser do 5º Ano, Alejandra Violeta Nasser Trude, que é parceira da escola ao ministrar e compartilhar seus conhecimentos da Língua Espanhola no Projeto de Espanhol a cada 15 dias com os alunos e professoras dos Anos Iniciais.


Os alunos dos Anos Finais, juntamente com seus professores subiram ao palco para dizer que é preciso pensar nas pessoas, nas crianças e de como deixar um mundo melhor para as futuras gerações, cantando a música “A paz” – Roupa Nova e ressaltando que precisamos praticar mais a tolerância, a aceitação e o respeito no mundo em que vivemos.
Empolgando e contagiando a todos num período de “Copa do Mundo”, que representa a diversidade cultural existente no mundo inteiro e que é vivenciado a cada 4 anos, onde o Multiculturalismo de cada seleção de futebol é destaque mundial, as Turmas do 3º e 4º Anos e suas professoras: Márcia, Clarisse e Bruna levaram a música coreografada “Partida de Futebol”.
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O parceiro da Escola, João Pedro Alves, encantou e abrilhantou ainda mais o show de espetáculo com sua voz e violão ao cantar as músicas: Solo Le Pido a Dios e Orelhano representando a diversidade da música dos povos latinos. Assim como o professor Luiz Homero Botelho, que ao cantar a música Stand by me, traduzido “Fique comigo”, representou a cultura inglesa, que tem seu idioma como universal em todas as culturas.

Encerrando o espetáculo, docentes, funcionários, amigos/amigas da escola, cantaram a Música: O que é? O que é? (Gonzaguinha) com a mensagem de que somos eternos aprendizes, aprendendo a cada dia que “Somos todos iguais quando respeitadas as nossas diferenças! Viva a diferença!”