Eclipse com ‘superlua’ pode ser visto no céu do RS na madrugada desta quarta-feira

Como em todo eclipse lunar total, satélite irá adquirir uma tonalidade avermelhada, a chamada ‘lua de sangue’.

Um eclipse com “superlua” poderá ser visto no céu do Rio Grande do Sul na madrugada desta quarta-feira (25). Como em todo eclipse lunar total, o satélite irá adquirir uma tonalidade avermelhada, formando também o fenômeno conhecido como “lua de sangue”.

O eclipse deve ocorrer por volta das 5h47, quando a Lua começará a se alinhar com a Terra e o Sol.

“Essa característica é devido a Lua adquirir uma cor avermelhada em função dela estar na penumbra, ou seja, parte da sombra da Terra irá bloquear parte da luz do Sol, em vez de sua totalidade. Isso resulta em uma redução do brilho”, explica o professor Carlos Fernando Jung, do Observatório Heller & Jung.

“Lua de sangue” é um termo usado popularmente, mas não adotado tecnicamente pelos astrônomos. Essa mudança de cor na Lua é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul.

Diferente de um eclipse solar total – quando o que é “escondido” é o Sol – a observação da versão lunar não exige um óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu. Um binóculo ou uma luneta simples podem ajudar. É mais fácil de assistir em áreas menos iluminadas – campos e praias – e com o horizonte livre.

Como ocorre o fenômeno — Foto: Carlos Fernando Jung/arquivo pessoal
Como ocorre o fenômeno — Foto: Carlos Fernando Jung/arquivo pessoal

A Lua também estará próxima de seu perigeu – ponto de sua órbita mais perto da Terra. Por isso, ela parecerá maior para quem a observa da perspectiva do nosso planeta. Quando isso acontece, o fenômeno é chamado de “superlua”.

A “superlua” é vista no RS desde segunda (24). Veja a foto abaixo.

"Superlua" vista no céu do RS na madrugada desta terça (25) — Foto: Reprodução/RBS TV
“Superlua” vista no céu do RS na madrugada desta terça (25) — Foto: Reprodução/RBS TV
Imagens da "lua de sangue" feitas em 2014 — Foto: Carlos Fernando Jung/arquivo pessoal
Imagens da “lua de sangue” feitas em 2014 — Foto: Carlos Fernando Jung/arquivo pessoal

Fonte: G1