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O economista e ex- Superintendente do Banco do Brasil, Paulo Renato Rodrigues fez uma análise dessa unificação de impostos dos combustíveis.
Ele diz que o aspecto positivo disso é que a não incidência de percentual dá uma relativa estabilidade, pois não gera aumento automático, como no passado, e pode diminuir o impacto do preço no bolso do consumidor. -O gatilho foi desarmado, mas tem que ponderar que a metade do custo dos combustíveis é imposto e o ICMS integra uma parte disso. Tem toda uma cadeia de custos por trás.
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Acredita, o economista, que o preço deve reduzir num primeiro momento, mas os preços continuarão na dependência da cotação internacional do petróleo e do comportamento do câmbio.
Explica que o que precisa ser avaliado, por outro lado, é a política de preços da Petrobrás vinculada à cotação internacional, considerando que o Brasil é um grande produtor de petróleo. Sabe-se que a Petrobrás é uma S/A, que tem investidores no mundo inteiro, mas a opção de criar uma conta de amortecimento, cuja receita sairia da distribuição de dividendos é uma alternativa, considera .
– Vai gerar déficit? Vai, mas o pior é o e feito que o aumento dos combustíveis traz para a população. A inflação é o pior dos impostos, pois penaliza justamente os mais pobres.
Diz que tem que considerar, também, a questão do cenário econômico. O economista coloca que essa questão da guerra tem uma influência enorme no preço, pois a Rússia é simplesmente o maior exportador mundial. E a cotação vai oscilar nessa instabilidade geopolítica, atesta.
Paulo Renato Rodrigues, economista, com pós-graduação em Teoria Econômica pela UFRGS.