De um bom prefeito espera-se em primeiro lugar fidelidade ao seu povo. Essa fidelidade se expressa principalmente no cumprimento do programa de governo – obras e ações que ele se comprometerá durante a campanha – ou, ao menos, no cumprimento do programa de ação que explicitará nos diálogos que terá durante o processo eleitoral.
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Em segundo lugar, de um bom prefeito se espera ter capacidade acumulada para dirigir o município (experiência administrativa; liderança política; bom conhecimento dos assuntos contemporâneos da cidade; equilíbrio no enfrentamento de conflitos e crises; postura de diálogo aliada à capacidade de decisão no tempo oportuno; paciência e disponibilidade para ouvir a população e os vereadores; tolerância quanto à diversidade de estilo das pessoas com quem trabalha; disposição para ter presença e vigilância contínuas no município; costume de trabalhar com planejamento e em equipe; coragem de dizer não).
Em terceiro lugar, de um bom prefeito se espera que tenha as qualidades necessárias para uma vida política sadia (honestidade no exercício de cargo público; transparência nas atividades públicas; separação completa entre os recursos públicos e os interesses de família, dos amigos, de empresas, do partido).
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Na terça-feira (13), passava das 14h, movimento tímido no calçadão Hélio Ricciardi e o PAT sugeriu aos pedestre que por ali cruzavam – O que a cidade mais precisa ?
“Com certeza, mais empregos. A gente precisa se reinventar para superar o momento. Povo guerreiro, mas não vai à luta”, disse uma estudante de 18 anos. A jovem pediu para ficar no anonimato, mas deu o recado.
Algumas pessoas não aceitaram opinar, outros tão pouco pararam para atender a reportagem. Mas o aposentado Milton Maidana de 74 anos, destacou que Alegrete precisa dar mais oportunidades aos jovens. Criar mais emprego e ofertar estudo a juventude. Maidana, desafiou o novo prefeito a buscar geração de empregos, atrair novas empresas para o Alegrete.
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Morador da Novo Lar, Paulo Onofre de 63 anos, quer uma cidade melhor, com mais segurança. Espera mais empregos, quer atenção na saúde. “Sei que é um desafio, mas o prefeito vai ter que conseguir isso. Precisamos de muitas coisas, mas se melhorar a saúde já é de grande valia”, sugere o aposentado.
Indagado sobre o que a cidade mais precisa, um padeiro de 27 anos, não autorizou a publicar o nome, mas menciona que o próximo prefeito precisa dar atenção aos bairros. “Ainda tem muito esgoto à céu aberto, ônibus passando na lama, escolas fechadas. Isso tem que ser resolvido ainda este ano”, cobra o alegretense, que havia saído do turno de trabalho.
Outra jovem de 21 anos, pontuou a falta de conservação das praças. Disse que empregos é necessário, mas precisa qualificar mais as pessoas. “A gente vê o anúncio de vagas. Mas muitos nem qualificação têm para aquele cargo”, opinou a doméstica que não autorizou a imagem, em virtude de estar fazendo um serviço na rua.
“Levaram o CEMA lá para Zona Leste, mas a gente tem que madrugar e demora ser atendido. Não adiantou nada”, comentou o serviços gerais Paulo Afonso de 37 anos. Mas o trabalhador destaca que a cidade precisa é de empregos, mais empresas.
“O que precisamos é de uma política que fale a língua das comunidades. Ouça o morador do bairro, o movimento comunitário. É lá que estão as demandas vitais do município. Um prefeito que olhe o geral e priorize sempre a saúde e educação”, frisou um comerciário de 39 anos, que estava a caminho do trabalho.
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Ao certo, que durante o mandato de quatro anos, o próximo prefeito de Alegrete deve controlar os gastos do dinheiro público; planejar e concretizar obras públicas; administrar o município por meio da arrecadação de impostos e taxas que servem para custear projetos e programas em diversas áreas, como limpeza e iluminação pública, serviços de saúde municipal, educação infantil e ensino fundamental, entre outras.