Em breve Alegrete terá Cozinha Comunitária

O quinto Diálogo Comunitário, realizado na noite da última quarta-feira (12) no Salão Azul do Centro Administrativo, além de dar o retorno das demandas do Sistema Alegrete Decide, também apresentou aos presidentes das associações de moradores a Cozinha Comunitária. A estrutura vai ampliar o acesso a uma alimentação adequada e saudável às famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade e de risco social.

Equipamentos prontos para começar a funcionar

Com previsão de início das atividades na primeira quinzena de setembro, o horário de funcionamento já está definido e será das 7h30min às 17 h, com o almoço servido das 11h30min. às 13h30min. Localizada na Avenida Caverá, junto ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Leste, a estrutura tem área total de 151,08 m² e é composta por refeitório (com recepção e distribuição das refeições), cozinha, dispensa e sala da nutricionista. Além das refeições, no espaço também poderão ser desenvolvidos cursos profissionalizantes, bem como outras atividades que favoreçam a educação alimentar e nutricional, a inclusão social e a identidade comunitária.

Estrutura preparada para fornecer 200 refeições diárias

A vice-prefeita Preta Mulazzani destaca a importância da Cozinha Comunitária como mais um ente da rede de Assistência Social, além de mais uma alternativa de desenvolvimento econômico do município. “A Cozinha Comunitária vem como um importante suporte às pessoas em vulnerabilidade social e, além disso, vai ajudar os pequenos produtores que poderão vender sua produção da agricultura familiar para o consumo da cozinha”, comenta.

Para o prefeito Erasmo Silva, o funcionamento da cozinha comunitária, ainda que não possa atender tantas pessoas quanto se gostaria, já é um grande avanço na política de segurança alimentar no município. “Podemos ficar achando que, por enquanto, 200 refeições por dia são pouco, mas nós preferimos acreditar que essas refeições, ainda que não sejam tantas, vão fazer a diferença na vida de muitas pessoas”, afirma.

Prédio passou por adaptações após mudanças na Lei de Combate à Incêndios

OBRAS – a Cozinha Comunitária foi construída na área da Cintea, um antigo depósito de sucata atualmente sediando também a UBS Promorar e o CRAS Zona Leste. A obra custou 150 mil reais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome mais 50 mil em equipamentos. Posteriormente, o município precisou adequar o prédio ás novas legislações sobre incêndio e acessibilidade,  o que postergou sua finalização. Com a entrega dos equipamentos restantes, a Secretaria de Assistência Social conclui agora a mudança na rede elétrica.

O secretário José Eduardo Aguiar realça a ampliação dos programas sociais. “Após uma espera longa, porém necessária, chegamos no momento de finalizar o trabalho para enfim disponibilizar mais um serviço de relevância com enfoque nos mais necessitados”, realça.

Formato de gestão da cozinha comunitária foi apresentada no Diálogo Comunitário da última quarta-feira (12)

FUNCIONAMENTO – A apresentação, que ficou a cargo de Karen Peres, nutricionista responsável técnica pela Cozinha Comunitária, e de Maria Gizelda Thaddeu, diretora de projetos da Secretaria de Assistência Social, explicou detalhadamente funcionamento da cozinha, que tem como público-alvo são pessoas inscritas no Cadastro único ou no processo de cadastramento, encaminhados pelos CRAS, CREAS ou pelas Estratégias de Saúde da Família.

Não terão custo aquelas pessoas que estiverem participando do Programa de Fortalecimento de Vínculos, como por exemplo Projovem, Grupo Conviver Idosos, e outros grupos como Brigada e Bombeiros Mirins, albergue municipal e trabalhadores da cooperativa de catadores. Já aqueles indivíduos em vulnerabilidade econômica terão custo de R$ 2,00, se for almoçar no Refeitório da Cozinha Comunitária, ou R$ 2,50 se o usuário quiser a refeição para a viagem.

Serão servidas mais de 200 refeições, entre principais e intermediárias, sendo: 50 refeições para os usuários de adquirirem o ticket, 20 refeições (almoço) para trabalhadores da Cooperativa de Catadores de Resíduos Sólidos de Alegrete Ltda (COOCARSAL), 25 refeições (jantar) para o albergue municipal, mais os lanches intermediários (manhã e tarde), que são pelo menos 100 refeições.

FOTOS: Andressa Benites