Em um ano, motoristas devem mais de 45 mil reais ao Estacionamento Rotativo

Há um ano, vir ao centro de carro ou moto e estacionar mudou a rotina dos alegretenses.

As sucessivas reclamações de falta de vagas para estacionar fez com que o Município licitasse uma empresa e implantasse o estacionamento rotativo na cidade.

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Hoje são 900 vagas, e o condutor pode pagar para o monitor ou colocar crédito.

Nos primeiros meses, o novo sistema da BR Parking, nas ruas centrais, gerou muita confusão e até brigas de motoristas que não queriam pagar, reclamavam que não encontram monitores para pagar etc.

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Hoje informa a fiscal, Patrícia Gediel, a relação entre usuários e monitores está mais tranquila.

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O grande problema da empresa Br Parking é a quantidade de motoristas com irregularidades. Os que estacionaram e não pagaram a vaga, passaram do tempo e tiveram o aviso colocado no painel. Porém, em um ano de rotativo, a maioria nunca procurou pagar as irregularidades. A lista de quem está nesta situação é imensa e soma 45 mil de déficit ao rotativo, 9000 notificações. Só um motorista soma 186 reais de irregularidades (5 reais cada uma). Agora eles começaram a fazer as cobranças.

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Nas últimas semanas, muitos carros foram guinchados por não obedecerem as regras do estacionamento que, entre outras se o motorista não paga a vaga, ultrapassa o tempo e tiver mais de duas notificações de irregularidade poderá ter o carro guinchado em meia hora, se o o dono não aparecer.

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Esta ação passou a ser mais efetiva, porque a Guarda Municipal agora dá mais suporte às chamadas dos monitores, quando algum carro está irregular.

No escritório do rotativo,na Rua Dr Quintana, um sistema mostra as vagas ocupadas e onde está cada monitor. Ele é atualizado a cada dois minutos, esclarece Patrícia.

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As vagas em vermelho já ultrapassaram o tempo e, no caso, o motorista está irregular.

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Quanto a possibilidade de implantação de parquímetros, foi descartada, porque  o contrato da empresa é para este formato de rotativo, com a presença de monitores. Inclusive diz, Patricia Gediel, que estão estudando retirar de Uruguaiana, porque está dando prejuízo.

A reportagem quis saber qual o valor arrecadado em um ano de atividades, mas a funcionária disse que essa informação tem que ser com a Prefeitura. Fizemos contato com a secretaria responsável, mas até o momento desta postagem, não tivemos retorno.