Em zona de baixo risco, Alegrete mantém alerta para dengue na temporada de verão

Com dias mais quentes nesta época do ano, o Rio Grande do Sul enfrenta um aumento de casos de uma das arboviroses bem conhecida pelos gaúchos, a dengue.

O cenário epidemiológico de 2024 superou a alta de anos anteriores e colocou o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) em alerta para os meses de janeiro, fevereiro e março, quando historicamente ocorre o pico de ocorrências.

Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), apenas em 2024, foram mais de 200 mil casos confirmados no Estado, sendo cerca de 172 mil autóctones (quando a transmissão ocorre dentro do Rio Grade do Sul) e 281 mortes em decorrência da doença. Já 2023 teve 73 mil casos confirmados (34 mil deles autóctones) e 54 óbitos. Em 2022, foram 98 mil casos confirmados (58 mil autóctones) e 66 óbitos. Todos os testes foram analisados pelo Laboratório Central do Rio Grande do Sul (Lacen), vinculado ao Cevs.

A incidência da dengue em 2024 no Estado foi de 1.852 casos prováveis (total de notificações exceto os descartados) por 100 mil habitantes, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como alta incidência valores acima de 300.

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Até o momento, 81 notificações de possíveis casos de dengue foram emitidas no Rio Grande do Sul em 2025. Desses, 62 casos seguem em investigação e 19 já foram descartados. Para mudar o cenário, o Cevs tem desenvolvido capacitações com as Coordenadorias Regionais da Saúde (CRSs), além de disponibilizar o Plano de Contingência para o Enfrentamento da Dengue 2024/2025.

Na contramão do Estado e até mesmo do país, Alegrete em 2024 registrou 525 notificações com 45 confirmações com 38 autóctones. Dois casos estão inconclusivos e 477 foram descartados. Até o momento, não foram confirmados novos casos da doença em 2025.

Sintomas de dengue

Febre alta com duração de dois a sete dias;

Dor atrás dos olhos;

Dor de cabeça;

Dor no corpo e nas articulações;

Vômito;

Diarreia;

Mal-estar geral;

Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Faça a sua parte

Mantenha a caixa d’água sempre fechada;

Encha de areia, até a borda, os potes e os vasos de plantas;

Não deixe a água da chuva acumular em recipientes;

Mantenha tampados tonéis e barris de água;

Guarde garrafas de cabeça para baixo;

Recolha seus resíduos;

Use repelente;

Utilize inseticida em locais escuros (perto do chão e proximidades de piscina);

Atenção às piscinas, especialmente as de plástico;

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