
Com a colheita das lavouras de verão estendida, estavam, de certa forma, até preparados para alimentar o gado na entressafra. O que não contavam era com a chuva descomunal que arrasou o Rio Grande do Sul ao final de abril e maio.
Criações importantes da região Oeste do Estado também precisaram mudar a estratégia, dada a gravidade das perdas e dos problemas estruturais, logísticos e produtivos. Com as grandes indústrias de insumos sediadas na Região Metropolitana de Porto Alegre, na Serra e no Vale do Taquari, as decisões tiveram de ser rápidas.
Pedro, o adolescente vítima de grave acidente, está completando 10 meses em hospital de SM

As dificuldades mais profundas e maiores nas primeiras semanas após a tragédia passaram por escassez de comida para o gado, falta de insumos veterinários, interrupção do serviço oficial de sanidade animal do governo estadual, bloqueios de estradas, dentre outras.
Agora, a maior dor de cabeça está na impossibilidade de implantar novas pastagens nos solos que, após tanta chuva, estão encharcados. Frente a uma entressafra mais longa do que a esperada. Conversando com um produtor rural de Alegrete, ele destaca que realmente alguns produtos estão em escassez, mas destaca que nos últimos vinte dias, alguns produtos que não haviam em estoque, começaram a chegar ao estabelecimento.