Família com dois filhos pequenos enfrenta os rigores deste inverno sem comida e agasalhos

Uma mãe está precisando de ajuda da comunidade alegretense. Cassandra Aristimunho, de 42 anos, residia em Porto Alegre e, devido a um problema de saúde, está com depressão, não tem condições de continuar trabalhando e precisou vir para Alegrete. Ela está morando de favor na casa de um familiar. Entretanto, os dois filhos, um menino de oito e uma menina de seis anos, precisam de roupas e calçados. Com esses dias mais rigorosos as crianças estão contando com a ajuda das pessoas que estão na casa, mas segundo a dona da residência, não tem quase nada de roupas quentes.

A casa fica no bairro Segabinazzi 148. Toda e qualquer doação de cobertas e roupas quentes são bem vindas, além de alimentação. Atualmente, Cassandra está fazendo acompanhamento psiquiátrico com o médico da ESF do Centro social Urbano. ” Ela não conseguia mais trabalhar em Porto Alegre devido ao problema de saúde, mas até conseguir retornar para Alegrete passou muita dificuldade com os pequenos. Quando chegou aqui, o período era quente e as necessidades não eram tantas, agora com os frios rigorosos percebemos todas as necessidades das crianças nesse sentido. Sabemos o quanto o povo é solidário, toda ajuda é bem vinda, somos pobres e não tenho como fazer muito mais por eles” – citou Mariza. Uma das grandes necessidade é leite e achocolatado.

Quem puder auxiliar esta família pode entrar em contato através do telefone 55 99605-5448(whatsApp), 99957-7962 ou no endereço , rua D  número 148, bairro Segabinazzi.

Essas peças de roupas foram doadas, mas eles não têm outras opções, conforme a dona da casa. Assim que saiu a reportagem de imediato a Secretaria de Assistência Social tomou conhecimento, pois até então, a família não havia procurado auxílio junto ao município e já tomou as devidas medidas para que a família seja acolhida.

Secretaria Iara Caferatti comentou que a orientou a família para que sejam assistidos quanto a alimentação, roupas e atendimento médico. “Eles nunca procuraram pelos CRAS, por esse motivo não tinha como ajudá-los. É importante que as pessoas procurem pela secretaria de assistência social, desta forma vamos ajudá-los” – destacou.

Flaviane Antolini Favero