
O ato partiu da Câmara de Vereadores de Alegrete e seguiu até a Delegacia de Polícia. Entre os participantes, o advogado Adão Faraco também compareceu em frente à DP em apoio à família.










O desaparecimento de Jardel completou oito meses. Segundo Gilmar Massary, pai do jovem, a manifestação é um pedido de agilidade nas investigações. “Oito meses de angústia e aflição. Só queremos que as autoridades responsáveis tomem providências. Estamos aguardando o desenrolar. Viemos há dois meses na Delegacia e falaram que a investigação estava em andamento, porém, depois disso, nunca mais nos procuraram. Por isso fizemos essa manifestação”, afirmou Gilmar.
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Cerca de 20 pessoas participaram da caminhada, levando cartazes e fotos de Jardel. Esta foi a segunda manifestação organizada pela família. A primeira ocorreu no dia 24 de abril, sete dias após o desaparecimento. Na ocasião, o grupo também encerrou o ato em frente à Delegacia de Polícia.
Gilmar falou com a Delegada responsável pelo caso e destacou: “as investigações vão continuar e o trabalho busca esclarecer o que aconteceu com Jardel”.
Durante o trajeto, os participantes realizaram orações e cantos em memória de Jardel. Jardel Nunes desapareceu no dia 17 de abril de 2024. Dias depois, em 25 e 28 de abril, partes da carcaça de sua moto foram encontradas próximas ao rio Ibirapuitã. Até o momento, nenhuma pista concreta sobre o paradeiro de Jardel foi encontrada.
Para os pais de Jardel, Adélia e Gilmar, a caminhada simboliza a continuidade de uma mobilização que visa manter o caso em pauta. Com o apoio de amigos e voluntários, a família busca o esclarecimento dos fatos e o retorno de Jardel.