
Aproximadamente 12 pessoas entre adultos e crianças estão dormindo na Casa de Passagem e realizam alimentação com o que ganham ou compram nas ruas.
Uma das indígenas, disse à reportagem que o horário do almoço é um dos que mais vendem, pois as pessoas passam por eles nas calçadas na região Central, por esse motivo, eles não estão almoçando no local. A Casa de Passagem oferece marmitas por meio da Cozinha Comunitária.
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Os visitantes buscam vender mercadorias criadas por eles mesmos. A venda de variados tipos de cestos, balaios e peças artesanais é uma fonte de renda para as famílias que assim sobrevivem.

– Vendemos os produtos para poder dar alimentação aos filhos – comenta a mulher aparentando uns 35 anos.
Ela explica que, diariamente, eles confeccionam cestos de palha e outros produtos, alguns são confeccionados em menos de 24h. As mulheres se revezam na venda pelas ruas e no calçadão da cidade.
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Naturais de São Valentim do Sul, hesitam em falar muito. Percorrem várias cidades do Rio Grande do Sul e pertencem às reservas indígenas dos caingangues.
Indagados até quando vão permanecer em Alegrete, destacam que aproximadamente mais uma semana.