Faxineira que pegou bombom de delegado quer devolver o doce

Ela nem lembra a marca do bombom

bombom

Um dos assuntos mais comentados da semana na internet foi o caso da faxineira de 32 anos autuada em flagrante por furto, por ter comido um bombom que estava na mesa, enquanto limpava a sala do delegado da Polícia Federal Agostinho Cascardo, em Boa Vista, no Estado de Roraima. Ele classificou o ato como furto qualificado.

Relembre a história:

PF abre inquérito contra faxineira por furto de bombom da mesa de delegado

Como consequência, a empresa terceirizada para a qual ela trabalha transferiu a mulher para outro local. A faxineira, que prefere não ter o nome divulgado, teme ainda ser despedida por este caso:

– A dona da agência disse que a Polícia Federal pediu minha demissão por justa causa, mas ela disse que não vai me demitir ainda. Mas falou várias vezes “ainda”.

O DG conversou com ela sobre esta confusão.

Diário – Você se arrependeu de ter saído da dieta para comer o bombom?
Mulher –
A gente se arrepende pelo acontecido. Agora, quem diria que, para uma pessoa que ganha tão bem, um chocolatinho iria fazer uma falta tão grande?! Dizem que foi furto qualificado, mas eu não considero. Foi uma acusação inadequada, imprópria. Ia falar para ele depois que tinha comido.

Diário – Pelo menos era bom este bombom?
Mulher –
No meu pensar, não era uma marca tipo Nestlé ou Garoto. Mas não me lembro o nome.

Diário – Em Boa Vista, os internautas criaram a campanha Operação Sonho de Valsa para arrecadar bombons para o delegado. Você vai contribuir?
Mulher –
Se ele aceitasse, eu iria atrás do chocolate que eu comi, mas ele não quer. Se não achasse em Boa Vista, ia pedir para me entregarem de fora do Estado não só um, mas uma caixa inteira. O pessoal está dizendo que vai entregar os bombons para ele na Polícia Federal, mas não vão deixar ninguém entrar lá para isso.

Diário – Por que você não quer ter o seu nome divulgado?
Mulher –
Porque as pessoas vão me procurar nas redes sociais e vão ficar me falando gracinhas. Prefiro não me identificar. No meu novo trabalho, algumas pessoas já sabem da história, outras não.

Fonte:Zero Hora