
Na primeira estrofe, a escola apresenta-se e diz o que traz para o público, que são coisas boas, “trazendo o amor e o bem”, também leva a fé.
Na segunda estrofe, explica que não é preciso ver para sentir e acreditar em algo. Elementos das religiões de matriz africana estão presentes, como o terço, que provavelmente representa o sincretismo religioso da religião católica com as afrodescendentes. As guias ligam um filho de fé e os orixás, já os patuás são amuletos feitos com pedaços de tecidos que variam de cor simbolizando cada orixá.
Em seguida, salienta-se que a fé é algo universal, englobando todas as religiões. Finalizam afirmando que tudo é possível, que o amanhã será melhor, desde que haja fé.
Lá do alto vem a fé que me guia. Minha Mocidade é luz e o samba minha canção de cada dia
A MICA chegou, amém
Trazendo o amor e o bem
Faz do samba minha oração
Mocidade, religião
Acreditar que é possível ir além
Na fé que não deixa faltar
Quem toma o caminho do bem
Não é preciso ver pra crer
Na luz que aquece a alma
Em terços, guias, patuás
Encontrar a paz
Que nos acalma
Fazendo com o divino, um elo de amor
As bênçãos do criador
A mesma fé em todas as crenças, aos olhos de Deus não há diferença
Feitiços sobrenaturais
Magias se tornam reais
Bruxarias no mundo da ilusão
Profecias apontam a direção
Esperança em cada um de nós
Minha fé vai desatar os nós
O amanhã vai ser melhor
Serás a campeã, o mundo aos teus pés
Um mar azul e branco de fiéis
