
De acordo com Carine Gama, meteorologista da Climatempo, não há previsão de temperaturas fora do normal. Ainda há chances de serem registradas marcas acima da média, algo recorrente durante o verão, mas sem risco de um calorão histórico como o vivido em janeiro — foram, pelo menos, 14 dias com temperatura acima de 40ºC.
O La Niña provoca diminuição de chuva e aumento de temperatura. Na Região Central e na Fronteira Oeste as temperaturas devem ficar 3°C a 4°C acima da média máxima. Alegrete que tem média de temperatura máxima de 30,5ºC, deve registar três a quatro graus acima da média.
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“Devemos ter áreas com temperaturas acima da média, como Sul e Fronteira Oeste, porque estamos sob efeito do La Niña. (Fevereiro) Continua com temperatura alta, mas sem desvios tão grandes quanto em janeiro”, explica.
A semana iniciou com tempo seco ensolarado e quente com temperatura máxima que oscila entre 35ºC e 40ºC até sexta-feira (4). Na quinta há previsão de chuva pontual, a precipitação mais abrangente e intensa acontecerá no sábado e segunda-feira que acumula 35mm.
Além desse episódio de chuva, outro aguardado para 10 de fevereiro com acumulado em torno de 20mm.
O motivo para essas temperaturas que, embora altas, são mais amenas do que as recentemente registradas no Estado é que, de acordo com a Climatempo, não há previsão de nenhum bloqueio atmosférico prolongado como ocorreu em janeiro, que impede a entrada de frentes frias no Estado.
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Chuva
Os modelos meteorológicos indicam precipitação acima da média no Noroeste, que deve registar cerca de 30 milímetros acima do normal. O Extremo Sul, na região do Chuí, deve receber menos chuva, com cerca de 30 milímetros abaixo do esperado para o mês.
Já as demais regiões devem ter chuva entre a média e abaixo dela. Assim, a chuva deve ficar entre 100 e 200 milímetros abaixo da média para todo o Estado.
De acordo com Carine Gama, apesar de a chuva voltar a ser mais frequente, a estiagem deve ser prolongada. A boa notícia é que o solo fica mais úmido e, com isso, aumenta a capacidade hídrica.
Foto: Eduardo Silveira